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segunda-feira, 14 de julho de 2008

o ERRO da folha

Pessoal, encaminhem e-mails pra Folha (com nome, RG e endereço, senão eles desconsideram) questionando o enfoque do jornalista e o erro de português para
leitor@uol.com.br
ombudsman@uol.com.br
erramos@uol.com.br

Vamos ver se eles publicam uma errata ou um mea culpa, se eles receberem centenas de e-mails.Abraços

FOLHA DE SÃO PAULO TENTA DESQUALIFICAR DELEGADO DA OPERAÇÃO SATIAGRAHA

A Folha SP neste domingo (13/Julho/2008), dedicou 1/4 da página A9 para achincalhar o trabalho de um delegado honesto da Polícia federal.

Através do artigo DELEGADO NARRA LUTA DO BEM CONTRA O MAL", o jornalista Ranier Bragon tenta desqualificar o relatório do delegado Protógenes Queiróz (ele alegou estar sendo ameçado de várias formas criminosas pelo grupo de Daniel Dantas, desde que iniciou as investigações).

O jornalista Ranier Bragon afirma no artigo que o delegado escreveu o relatório com "liguagem truncada e português precário". E ainda que o "zelo à grafia de nomes não representou grande preocupação ao delegado", só proque ele digitou um "S" a mais no nome do juiz Fausto Martin(s) de Sanctis. E mais, no parágrafo 11: "embora a narrativa tenha atropelado as regras gramaticais, o delegado Queiróz recorreu (...) a peloS menos quatro citações literárias."

PELOS MENOS?O que é isso? Um jornalista do gabarito da Folha,questionando erros de português de um delegado, comete um verdadeiro asassinato à Língua Portuguesa. Não exite PeloS menos.

Além do mais, para o trabalho de um delegado, vale menos escrever corretamente o português e vale mais fazer um bom serviço de investigação, com idoneidade, honestidade e eficácia. E erros de português valem muito menos ainda quando se está sendo vítima de perseguição e é necessário urgentemente relatar tudo isso.

Mas um jornalista TEM a obrigação de escrever corretamente. Ou que pelo menos, se não sabe escrever bem a língua que deveria dominar, que tenha um revisor decente.É imperdoável em um artigo preconceituoso como este, em que se eleva a correção gramatical à primeira grandeza, ver tal erro. O mínimo esperado seria que o próprio crítico cuidasse dos próprios erros. Não cuida!Para a Folha não importa se o delegado faz bem seu serviço.O que importa é a quem este serviço importuna.

Parece que Daniel Dantas tem MESMO muitos amigos.
Quero ver se esta minha carta vai ser publicada pelo jornal.

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