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domingo, 27 de julho de 2008

Não há lugar em cima do muro para quem quer derrubar muros - parte 2

Ter lado, ser parcial é simplesmente uma forma de ser honesto, e não ficar em cima do muro.

Não é recusar qualquer crítica. É ser exigente com as críticas, independente da autoria, e chamar à responsabilidade aqueles que estão produzindo factóides noticiosos, com propósitos políticos ou lobistas.

É fazer o necessário contraditório, com argumentos racionais para contrapor aos bordões maliciosos e desonestos.

Já vimos várias críticas por aí sobre juros altos, sobre o conservadorismo da gestão econômica, sobre o câmbio baixo, sobre mudanças consideradas lentas no Brasil, e não entramos em brigas emotivas, porque há críticas que são racionais, com bons argumentos. Ocorrem dentro de um debate construtivo e honesto, e não dentro de um linchamento golpista ou lobista.

Se somos exigentes e respondemos críticas até mais amenas de Arthur Virgílio, de Serra, de Agripino, Alkmin, Reinaldo Azevedo, Miriam Leitão, Lucia Hippolito, Jô Soares, por que Paulo Henrique Amorim deveria ter "fôro privilegiado" conosco?

De jeito nenhum. Estamos há meses pedindo fundamentos nas críticas do PHA (Paulo Henrique Amorim), sempre obcecado com a BrOi, e ele só repete bordões que carecem de racionalidade, difamam Ministros e Presidente, sem mostrar qualquer explicação factual do que afirma.
Sonega pedaços de informações que deturpam o contexto, somente para atender à sua "causa" anti-BrOi.
Encaixa a BrOi em qualquer nota que possa difamar o governo, por mais desconexa que seja.

Ora, isso é o mesmo método deturpador do PIG.
É transformar levantamento em dossiê.
É transformar a ex-charuteira em uma "pobre e indefesa vítima oprimida" por Dilma.
É transformar a supertele nacional em cala-boca a Dantas.

Temos que jogar uma luz sobre a BrOi e as críticas de PHA, para vermos claramente quando estão produzindo factóides noticiosos, com propósitos políticos e/ou lobistas.

Vamos ser honestos e não querer tampar o sol com a peneira. No passado recente pré-BrOi, PHA era claramente PARCIAL a FAVOR do governo Lula. Fazia uma crítica ou outra, mas pontuais e moderadas. Não me venham dizer que ele agora está fazendo um jornalismo isento.

Se assim fosse, bastaria ele sair do lugar comum da da adjetivação da tal "patranha da BrOi" e apresentar substância nas denúncias, pois seria o furo jornalístico deste fim de década, maior do que o mensalão, porque derrubaria o governo Lula, coisa que nem Globo, nem Veja, nem Daniel Dantas, nem Roberto Jefferson (outro ressentido) conseguiram.

Outros poderão dizer que PHA está "alertando" o governo para evitar uma "patranha" (nas palavras dele). Essa é a imagem que ele quer passar ao leitor, na base da malandragem, no grito. Mas os números não batem e falta mais do que fatos, falta razão, racionalidade, coerência de argumentos.

As críticas tem sido sistematicamente desmentidas pelo BNDES e aqui no blog, e ele continua repetindo velhos bordões desonestos, sem fazer uma tréplica séria ao BNDES.

Ora, PHA não nasceu ontem. Ele é muito esperto e informado, e sabe o que está fazendo. Se ele não se explica, é óbvio que tudo aponta para que seja lobby mesmo, seja econômico ou político.

Que saia da toca então e diga o que está defendendo quando critica a BrOi, à luz do dia.

Também não é aceitável a desculpa de que PHA teve a família grampeada por Dantas e por isso temos que ouvir calado tudo o que ele diz, como bem entende. O governo, que é de todos os 190 milhões de brasileiros, não pode ser instrumento de vingança pessoal dele.

Dilma já foi brutalmente torturada (e outros colegas de profissão de PHA também), perdeu alguns anos de sua juventude na prisão, e não coloca os sentimentos pessoais acima dos interesses coletivos da população brasileira.

Por fim o passado de Paco (PHA): Não patrulhamos a vida particular dele. Mostramos apenas a verdadeira biografia na atividade profissional dele no passado ainda recente e suas conexões. Da mesma forma que é importante saber que a mulher de Clovis Rossi é do PSDB.

Isso é relevante para o leitor, e Paco (PHA) sonega. Se ele próprio dissesse e se explicasse, em vez de esconder, nem precisaríamos ter abordado esse assunto.

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