Uma reportagem publicada na capa da edição desta quarta-feira do diário International Herald Tribune afirma que o Brasil "transborda de esperança" em meio à crise econômica global. O texto atribui o clima esperançoso ao bom momento econômico que o País atravessa
"O Brasil, a maior economia da América do Sul, está finalmente pronto para concretizar seu potencial como importante ator no cenário global, dizem os economistas, já que atravessa sua maior expansão econômica em três décadas", afirma a reportagem.
O jornal diz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou o impulso populista de seus parceiros na Venezuela e Bolívia e estimulou o crescimento do país com uma "combinação eficiente de respeito pelos mercados financeiros e programas sociais direcionados".
"O Brasil diversificou a base industrial, tem potencial para expandir o setor agrícola e possui uma enorme reserva de recursos naturais ainda não aproveitados. Novas descobertas de petróleo irão impulsionar o País para o ranking das grandes potências petroleiras globais na próxima década", cita a reportagem.
Segundo o texto, o mercado doméstico também contribui para o crescimento e o fortalecimento da economia brasileira, já que o bom momento afeta todas as camadas sociais e estaria não apenas criando "uma nova classe de super-ricos", mas também expandindo a classe média do País.
"Na verdade, com a moeda forte e a inflação no geral controlada, os brasileiros estão em uma temporada de consumo que se tornou o principal motor da economia", afirma o Herald Tribune.
"O que faz o Brasil mais resistente é que o resto do mundo importa menos", disse ao jornal Don Hanna, responsável pelas economias emergentes no Citibank.
Programas
A reportagem de capa destaca ainda o papel dos programas sociais do governo brasileiro no crescimento econômico do País.
De acordo com a reportagem, assinada de Fortaleza, esses programas socias ajudaram a expandir o emprego formal e informal, impulsionaram a classe média e "colocaram dinheiro no bolso dos nordestinos".
"O número de pessoas abaixo da linha da pobreza - definidas como aquelas que ganham menos de R$ 125 por mês, ou US$ 79,5 - caiu de 38% em 2000 para 33% em 2006", afirma o texto.
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