Em seis páginas o jornal "Financial Times" saudou o Brasil que está "surfando grande onda de otimismo", principalmente nos "grupos de menor renda". Aponta até "a relação impressionante de realizações" sociais do PT. Cita eventuais sucessores de Lula, mais Tupi, a Amazônia
O Brasil está a um passo de entrar no grupo das chamadas superpotências, disse um artigo do principal jornal de economia e finanças do Reino Unido, o Financial Times, na edição de ontem.
"Não é exagero dizer que o Brasil está em vias de adquirir o status de superpotência", escreve o jornal, que traz um caderno especial de seis páginas sobre o país.
"Em uma época de crescente demanda global por alimentos e energia, o Brasil está em uma posição única", diz o jornal. "Já o maior produtor mundial de quase qualquer produto agrícola (...) inclusive etanol feito da cana-de-açúcar, o Brasil é o quarto maior fabricante de veículos e logo se tornará um importante exportador de petróleo". O programa Bolsa Família e ações para combater a sonegação fiscal são citados como elementos positivos.
O status de superpotência parece alcançável, mas o país deve ter em mente "que ainda não chegou lá" e que essa posição ainda "não está garantida", alerta o jornal.
"A infra-estrutura do país é uma bagunça", afirma a publicação, destacando a "inadequação" dos sistemas públicos de saúde e educação e a burocracia enfrentada por empresas, entre outros problemas.
O jornal elogia a estabilidade alcançada pela economia brasileira. "As bases da nova prosperidade do Brasil foram lançadas na administração de (Fernando Henrique) Cardoso e criticadas ruidosamente pelo PT, então oposição. Mas no governo, (Luiz Inácio) Lula da Silva e seus assessores viram o valor, especialmente para os pobres, da inflação baixa e de uma economia estável".
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