A Folha de São Paulo ao antecipar a divulgação de informações sigilosas, antes da captura de criminosos, literalmente "entregou o ouro aos bandidos".
A notícia do jornal Folha de S. Paulo, de 26 de abril deste ano, foi peça jurídica oficial dos advogados de defesa de Daniel Dantas, para entrar com habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que negaram, em caráter liminar, o pedido.
Na segunda tentativa, no STJ (Superior Tribunal de Justiça), a defesa também não obteve sucesso.
Na terceira tentativa, o habeas foi impetrado no STF em junho, pedindo salvo-conduto para impedir a possível ordem de prisão ou de busca e apreensão contra os dois, bem como o acesso da defesa aos autos do inquérito instaurado na 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
Ainda em junho, o relator, ministro Eros Grau, solicitou informações no processo e abriu vista dos autos à Procuradoria Geral da República, para elaboração de parecer, que foi entregue nesta terça-feira (8) ao STF, dando parecer contrário à concessão de habeas-corpus.
Com a prisão do banqueiro, a defesa ajuizou hoje uma petição no processo de Habeas Corpus, para análise da liminar.
O pedido será analisado apenas por Gilmar Mendes, em razão das férias dos ministros durante o mês de julho.
A reportagem da Folha trouxe a informação de que Dantas seria alvo de investigação da Polícia Federal pelas práticas de crimes financeiros, o que poderia culminar, inclusive, na sua prisão e na de outras pessoas.
Em vez de prestar serviço noticioso de interesse público, agiu no sentido contrário, colocando suas páginas a serviço da defesa e proteção da CORRUPÇÃO de organização criminosas.
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