A taxa de desemprego nacional em junho foi de 7,8%, a menor registrada para esse mês desde 2002, quando foi iniciada uma nova série histórica
Em junho de 2007, a taxa de desempregados era de 9,7%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
A queda na taxa de desemprego em junho foi a quarta consecutiva.
Segundo dados do IBGE, a população ocupada chega a 21,7 milhões de pessoas; um aumento de 4,5% no acumulado do ano. O nível de ocupação, de 52,6%, foi o maior desde março de 2002.
Os níveis de emprego se mantiveram estáveis nas seis regiões metropolitanas pesquisadas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre).
Na comparação com junho do ano anterior, todas as regiões tiveram quedas na taxa de desemprego. Recife teve a maior delas, de 4,1%; enquanto Porto Alegre teve a menor, com 1,3%. No geral, o contingente de desempregados caiu 17%.
Os setores que mais empregam são comércio, manutenção de automóveis e objetos pessoais ou domésticos e varejo de combustíveis, somando 19,4% da população ocupada. Também foi o único grupo de atividades a apresentar evolução mensal, com uma alta de empregos na ordem de 5,3% em Porto Alegre.
O número de trabalhadores com carteira assinada também se manteve estável no comparativo com maio, mas subiu 9,5% desde junho de 2007, chegando a 9,5 milhões. Eles representam 43,9% de toda a população ocupada no Brasil.
Salários
O salário teve alta, segundo dados do IBGE. O rendimente médio mensal do trabalhador entre junho do ano passado e junho deste ano subiu 1,7% e alcançou R$ 1.216,50.
No comparativo com junho de 2007, a renda melhorou em cinco regiões metropolitanas, como Salvador (6,9%), Rio de Janeiro (3,4%) e São Paulo (1%). A exceção coube ao Recife, onde a renda caiu 4,9%. Veja os gráficos aqui na página do IBGE
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