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terça-feira, 15 de julho de 2008

Chicaroni e Braz também recorrem ao Supremo. Gilmar Mendes vai mandar soltar?


O ex-presidente da Brasil Telecom Participações, Humberto Braz, que se entregou ontem à Polícia Federal, e o advogado Hugo Sérgio Chicaroni ajuizaram ontem pedido de habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). Eles são acusados de tentar subornar o delegado Vitor Hugo Ferreira e agora tentam a extensão da medida liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, na sexta-feira, a Daniel Dantas, dono do Grupo Opportunity. O banqueiro teve suspensa a prisão preventiva decretada pelo juiz Fausto De Sanctis, da Sexta Vara Federal Criminal de São Paulo. Dantas teria sido o mandante da tentativa de suborno.

Na terça-feira da semana passada, quando foi deflagrada a Operação Satiagraha, a Polícia Federal apreendeu, na casa de Chicaroni, pacotes de notas no valor total de R$ 1,28 milhão. De acordo com o Ministério Público Federal em São Paulo, o advogado prestou depoimento no qual confirmou e detalhou a operação criminosa. Humberto Braz e Sérgio Chicaroni são os dois dos 24 indiciados em função da Operação Satiagraha que ainda se encontram presos.

Único foragido

Humberto Braz, um dos principais auxiliares do banqueiro Daniel Dantas, está preso no Centro de Detenção Provisória de Guarulhos (SP). Ex-presidente da Brasil Telecom, Braz, que se entregou no domingo, era o único foragido entre os que tiveram a prisão decretada na Operação Satiagraha, da PF, que investiga crimes financeiros.

A tentativa de suborno motivou a decretação da prisão preventiva de Dantas na última semana, mas o banqueiro foi libertado por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, que entendeu não haver provas consistentes contra Dantas, nem razões que justificassem a restrição de liberdade. Também foram beneficiados por habeas-corpus outros investigados na Operação Satiagraha, como o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e o investidor Naji Nahas.

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