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domingo, 22 de junho de 2008

Um governador corrupto em Alagoas


Apontada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como um possível modelo de administração tucana para os Estados, a gestão do governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), desde o início, em 1º de janeiro de 2007, vem enfrentando uma sucessão de greves, o aumento do número de homicídios e luta para equilibrar as finanças do Estado.

Nos primeiros dias de governo, Vilela Filho chegou a adotar medidas duras para cortar gastos, como anular reajustes salariais dados ao servidores pelo governo anterior. Esse gesto deflagrou uma onda de greve que paralisou quase todas as categorias do funcionalismo.

A partir dessa medida, o governo tucano enfrentou 69 dias de greve de professores, 88 dias de greve de médicos e uma paralisação de mais de seis meses dos policiais civis a partir do segundo semestre de 2007.

A paralisação dos policiais refletiu no Estado. Segundo dados da Polícia Militar, o número de homicídios passou de 550 em 2006 para 813 em 2007. Um aumento de 47,8%.
No campo político, sem ter uma base sólida no Legislativo -o PSDB elegeu apenas dois dos 27 deputados estaduais em 2006- o governador perdeu no início do ano um dos principais aliados na Assembléia.

Em maio, foi denunciado pelo Ministério Público Federal, sob a acusação de irregularidades no pagamento de obra executada pela Gautama. O pedido de autorização para processá-lo começou a tramitar na semana passada na Assembléia

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