Para felicidade geral da nação, José Serra foi derrotado por Lula em 2002, e o rombo de meio bilhão de dólares no BNDES malogrou.
Em plena campanha presidencial de 2002, o governo demo-tucano de FHC fez pressão para que os acionistas entregassem a gestão da Varig a um grupo de tucanos.
A pressão se dava através das estatais credoras da Varig: a BR-distribuidora ameaçava parar de fornecer combustíveis, a Infraero proibir o uso dos Aeroportos, e ainda havia o Banco do Brasil como credor.
Cedendo às pressões, entraram no Conselho de Administração da Varig os tucanos Clóvis Carvalho (ex-chefe da casa civil de FHC), José Roberto Mendonça de Barros, Luiz Espinola e Joaquim Fernandes Santos. Também entrou Arnim Lore representando o UNIBANCO (veja nota abaixo).
Os tucanos jogaram pesado: prepararam um documento exigindo quase um cheque em branco para gerir a empresa, fazendo os acionistas abrirem mão de uma série de direitos. Exigiam tomar conta da empresa em troca da promessa de conseguir US$ 500 milhões (dólares) no BNDES de forma temerária.
A derrota de José Serra desmantelou o esquema.
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