Pages

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Taxa de desemprego é a menor desde dezembro do ano passado


A taxa de desemprego caiu para 7,9% da população economicamente ativa (PEA) em maio. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este é o segundo menor percentual da série iniciada em março de 2002: só não é inferior ao apurado em dezembro do ano passado, de 7,4%, período em que o mercado de trabalho está aquecido.

Em relação a abril, a taxa de desocupação apresentou queda de 0,6 ponto percentual. Já na comparação com maio de 2007, a redução foi de 2,2 pontos.
O rendimento médio real habitual dos ocupados, no entanto, não acompanhou a melhora do mercado de trabalho, diz Adriana Beringuy, analista da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. Os R$ 1.208,20 registrados em maio representam uma redução de 1,0% na comparação mensal e indica efeitos da alta da inflação nos salários.

Adriana Beringuy afirma que o percentual de queda do rendimento é muito próximo à inflação nas seis regiões abrangidas pela pesquisa de emprego – Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como deflator para o cálculo do rendimento real, subiu 0,9% nestas capitais. "Tudo indica que é reflexo do repique inflacionário. Temos de observar outros meses para ver se isso é uma tendência", diz. Na comparação anual, no entanto, o rendimento subiu 1,5%.

Os dados do IBGE mostram que a população desocupada atingiu 1,8 milhão de pessoas em maio, queda de 7,5% em relação a abril e de 20,4% em relação a maio de 2007. De acordo com a pesquisa, a população ocupada não apresentou variação significativa na comparação mensal mas cresceu 4,6% em relação a maio de 2007, totalizando 21,5 milhões.

Os trabalhadores com carteira assinada do setor privado representam 44,2% da população ocupada. Em relação a abril de 2008, o número de trabalhadores nessa situação apresentou estabilidade. Na comparação com maio do ano passado, houve alta de 9,5%. Militares ou funcionários públicos estatutários (7,5% dos ocupados) também apresentaram estabilidade em relação a abril, e no confronto com maio, alta de 6,2%.

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração