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terça-feira, 10 de junho de 2008

A cara-de-pau do "compadre" Civita

A revista Veja, na falta de vergonha na cara, coloca foto dos compradores da Varig com o presidente Lula, em audiência pública no palácio do Planalto para celebrar a salvação da empresa e dos empregos.

A revista insinua que o encontro deve-se ao "compadre" Roberto Teixeira que é público e notório amigo do presidente há mais de 30 anos.

O que a Veja omite é que o "compadre" Roberto Civita (dono da revista) também já foi recebido pelo presidente Lula no planalto, e saiu na foto em 2004.


Encontros de presidentes com lideranças empresariais, seja para atrair investimentos para o Brasil, seja para discutir reformas, preservar e gerar empregos, e mesmo ouvir demandas é comum, e consta da agenda oficial de todo presidente. Da mesma forma que recebe lideranças sindicais e de movimentos sociais.

Detalhe:

No encontro do "compadre" Civita com Lula, em 2004, podemos deduzir que ele foi "pressionar" o governo para liberar uma "bufunfa" para empreiteiras como a Gautama, OAS e outras, pois levou uma publicação especial da revista Exame, elencando obras de infra-estrutura a serem feitas no Brasil. Certamente a revista deve ter sido patrocinada por empreiteiras.

PROMÍDIA - o PROER da mídia que Lula recusou:

É preciso lembrar também que em 2004 a editora Abril (ao lado da Globo e outras empresas de mídia) "pressionava" o governo para socorrer o setor com alguns bilhões de reais do dinheiro público. Estas empresas estavam endividadas em dólar, e à caminho da falência.

A proposta indecente tinha o nome de PROMÍDIA, imitando o PROER (para socorrer as empresas da mesma forma que o PROER de FHC socorreu os bancos com dinheiro público).

O governo Lula, recusou o PROMÍDIA, e "incentivou" os "compadres" Civita, Marinho, Frias e Mesquita a exercerem seus talentos capitalistas dentro das "maravilhas" da economia de mercado que eles tanto defendem, e procurem dinheiro privado em vez de público.

Mesmo assim foi preciso "pressionar" o governo e Congresso para mudar a legislação permitindo que 30% de capital estrangeiro pudessem ser injetados nas empresas de mídia. O que foi feito, e com isso a Abril pode vender parte do grupo para o grupo sul-africano (acusado de ter apoiado o regime racista), e a Globo pode vender parte de seu grupo para Carlos Slim e outros.

Dali em diante houve uma grande inflexão no noticiário, que andou mais correto em 2003 e 2004, quando os "compadres" da mídia puxavam o saco.

As mesmas suspeitas da lisura da participação estrangeira que pesa na VarigLog, pesa contra o Grupo Abril e a Telefonica, e contra a NET, que não se sabe se é controlada pela Globo.

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