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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Alô TRE-RJ, obras de César Maia com caixa-2 pode?

Morro da Providência, no Rio de Janeiro. A retirada da Bandeira Nacional após o embargo das obras pela justiça (?) é o símbolo da exclusão social.

O prefeito César Maia (DEMos/PFL) que passa o dia inteiro vadiando no computador, só falando mal e procurando um jeito de atrapalhar o governo Lula a trabalhar, tem mais de 600 favelas para cuidar no Rio de Janeiro, e de repente quer aparecer em uma das únicas favelas que estava sendo revitalizada sem envolver qualquer recurso da prefeitura.

Só porque o Morro da Providência virou notícia, e o prefeito quer seus 15 minutos de fama eleitoreira no noticiário, fazendo a mesma coisa que critica nos outros.

César Maia, aliado à Globo, fez e faz de tudo para impedir que obras no morro da Providência aconteçam de forma institucional, regular, dentro do orçamento da união, com convênio oficial do ministério das cidades, sob supervisão do exército, sem a nefasta influência do tráfico nas obras.

César Maia e a Globo já bombardeia estas obras há meses, com as mesmas acusações que o PIG "adotou" aproveitando da trágica morte dos 3 jovens praticada por criminosos escondidos sob a farda.

A situação das obras já estava contornada, inclusive com a redução das tropas do exército, e substituição por policiais militares e da força nacional.

Cesar Maia junto com a Globo tanto fez que conseguiu. Encontraram um juiz do TRE que abraçou seus argumentos tortuosos, a ponto de considerar a casa de morada de uma família brasileira como sendo mero outdoor eleitoral.

O TRE-RJ deve pensar que os moradores do Morro da Providência são modelos profissionais que estão ali posando para fotos como se fossem pobres, para propaganda eleitoral. Igual a portelinha cenográfica da Globo.

Em vez de punir a verdadeira propaganda eleitoral, pune o cidadão que espera por essas obras há anos e não tem nada a ver com a campanha eleitoral de cada um.

As obras embargadas, deixam 150 trabalhores chefes de família, moradores do local, com aviso prévio.

Agora, o prefeito ocioso aparece se oferecendo para ajudar a terminar as casas que ele fez tudo para interromper.

Como o embargo impede a prefeitura de financiar a reforma e tampouco usar o material de construção disponível, Cesar Maia diz que recorrerá a "doações da iniciativa privada".

Como os "abnegados doadores" não passam de financiadores de campanha dos DEMos/PFL (incluindo vereadores ligados ao crime organizado de milícias), é a mais descarada proposta de caixa-2 de campanha já apresentada.

O TRE-RJ vai permitir esse caixa-2 disfarçado, ou vai liberar obras oficiais aprovadas em orçamento?

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