As principais lideranças do PSDB paulista, partido que pode ser atingido com as denúncias feitas pelo jornal americano "The Wall Street Journal" de que a polícia suíça investiga pagamento de propina por parte da francesa Alstom a autoridades paulistas para fornecimento de equipamentos ao metrô, reagiram de maneira cautelosa.
O governador José Serra,como de costume, já tirou o corpo fora. Serra disse ao jornal Valor Econômico, que não era o responsável pela assinatura dos contratos. "Estes fatos supostamente ocorridos teriam se dado antes do início do meu governo", disse.
A matéria do "The Wall Street Journal", reproduzida no Brasil não esclarece em que ano teria havido a suposta ação corruptora da Alstom junto a autoridades paulistas. Menciona que o período investigado vai de 1995 a 2003, o que envolve os governos tucanos de Mário Covas (1995-2001) e de seu vice, Geraldo Alckmin (2001-2006). Há contratos de fornecimentos do metrô com a Alstom em ambas as administrações: um foi assinado em 2000, ainda na gestão Covas, e o outro em 2003, tempo de Alckmin.
Já o ex governador Geraldo Alckim, jogou a corrupção para cima do morto:"Não sei se estes contratos foram assinados na minha gestão ou na de Covas,comentou o Alckmin, que assumiu o cargo após a morte de Covas, em 6 de março de 2001.
O presidente da federação Nacional dos Metroviários e secretário-geral do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Wagner Fajardo, disse que os negócios da Alston no metrô da capital paulista sempre foram vistos pelo setor como um problema. "A entrada da Alstom foi uma situação complicada. Foi uma forma agressiva como entraram. Praticamente não teve concorrência", afirmou.
De acordo com ele, o caso deve ser investigado por uma CPI federal. "Achamos que o governo, a Assembléia, Ministério Público e Câmara em Brasília devem fazer investigação. Esse caso é o tipo que merecia uma CPI, envolve entidades internacionais", disse.
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