O Presidente Lula lançou ontem, no Rio, a Política de Desenvolvimento Produtivo, nome com que foi batizada a nova política industrial do País. Entre as principais medidas, o aumento de prazo de pagamento da linha de financiamento a máquinas e equipamentos (Finame). Recursos de R$ 244 bilhões em crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), redução de R$ 21,4 bilhões em impostos, juros menores e dezenas de medidas específicas para 24 setores empolgaram os empresários presentes ao lançamento da política industrial do governo Lula. Com duas medidas provisórias, pelo menos cinco decretos presidenciais e coordenação do programa, o governo federal quer que o País invista R$ 620 bilhões e exporte US$ 208 bilhões daqui a três anos.
As medidas visam ampliar o investimentos de 17,6% do PIB para 20,9% do produto até 2010. "Mesmo que não se atinja o percentual estipulado de 21% do PIB, já é um grande avanço conceitual estipular uma meta de investimentos", disse o presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, agradou a platéia quando disse que as empresas terão 10 anos para quitar empréstimos para esse fim. Até então, o prazo era de 5 anos. O presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, lembrou que esta medida vai favorecer também pequenos e médios empresários. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que hoje será anunciado o novo Fundo Soberano.
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