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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Levantando o tapete dos governadores tucanos

Os governadores tucanos pelo Brasil afora são cinco:

1) O governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), que acabou de ser denunciado pelo Procurador Geral da República pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e corrupção passiva. A denúncia foi entregue ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) no dia 12 de maio de 2008 e se refere às investigações da Operação Navalha da Polícia Federal, que se envolve com o empresário Zuleido Veras, dono da Gautama. Mais sete alagoanos, entre eles assessores e ex-secretários dos governos de Vilela e de Ronaldo Lessa também foram denunciados.

2) Por quatro votos a três, o TRE-PB (Tribunal Regional Eleitoral) da Paraíba decidiu cassar o mandato do governador Cássio Cunha Lima (PSDB) por suposta irregularidade na campanha eleitoral de 2006. Nesse processo, Cunha Lima é acusado de usar o jornal estatal "A União" para fazer promoção pessoal antes e durante a campanha de 2006.

3) O Governador de Roraima, José de Anchieta Júnior, que substituiu Ottomar Pinto (PSDB) que morreu em dezembro de 2007, está envolvido até o último fio de cabelo com a resistência contra a demarcação das terras indígenas naquele Estado.

4) O reino da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crucius (PSDB), é outro que exala cheiro de podre.
Garantindo estar falando em nome do vice-governador Paulo Feijó (DEM), Ênio Bacci informou que Lair Ferst foi arrecadador de recursos no segundo turno da campanha de Yeda Crusius. “O vice-governador me autorizou a dizer isso”, disse o ex-secretário da Segurança. “Ele acompanhou a campanha e me disse que está disposto a vir a CPI para contar o que sabe”. Lembrem-se de que parte da recente compra da casa de Yeda Crucius foi paga com um cheque de Lair Ferst. E não se esqueçam de que o Ministério Público recém denunciou 44 agentes do governo Yeda Crucius por terem desviado mais de R$44 milhões dos cofres públicos por meio do DETRAN daquele Estado.

5) E, finalmente, o governo de São Paulo, do governador José Serra (PSDB), está em maus lençóis com a descoberta das propinas milionárias pagas pela empresa ALSTOM a políticos do PSDB durante os últimos 13,5 anos em que este partido vem governando o Estado, sendo que somente em sua curta gestão de menos de 1 ano e meio, José Serra já prorrogou a vigência de quatro dos contratos firmados com a Alston durante esses anos. Promotores do Ministério Público da Suíça e da França investigam denúncia de pagamento de propina de US$ 6,8 milhões feito por funcionários da Alstom para ganhar um contrato de US$ 45 milhões para ampliação do metrô de São Paulo. Há suspeita também de suborno no setor elétrico, no qual Sidnei Colombo Martini, um dos ex-diretores da Alstom foi contratado pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) para a presidência da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), então controlada pelo governo estadual. Desde então, a CTEEP celebrou 47 contratos com a Alstom, no valor de pelo menos R$ 333 milhões, sendo que mesmo a CETEEP tendo sido privatizada pelo PSDB de São Paulo, o ex-diretor da Alstom continua lá, como Presidente.

Sobre Educação no Estado de São Paulo governado há 13,5 anos pelo PSDB, é triste, muito triste, mas é verdade: numa escala de notas que vai de 0 a 10, o sistema estadual de ensino escolar recebeu nota 2,54 para o ensino fundamental e 1,41 para o ensino médio. Não obstante isso, Serra diz que o Estado de São Paulo não tem dinheiro para contratar professores de Sociologia, Psicologia e Filosofia, mas, com a maior cara de pau, promete que a educação do povo paulista vai melhorar daqui a 22 anos, isto é, a partir do ano de 2030. É mole?

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