Avaliações positivas sobre o Brasil continuam surgindo na imprensa britânica. A edição de hoje do jornal Financial Times (FT) diz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve deixar o cargo em 2010 como "o presidente do grau de investimento". Já seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, ficou conhecido como o "presidente do apagão.
Já para o jornal The Guardian, "o país do futuro finalmente chegou", conforme edição de sábado.
As duas publicações destacam os avanços econômicos obtidos pelo Brasil nos últimos anos. "Após anos de desaceleração, a economia está zunindo alegremente. O investimento, o crédito e o emprego estão em níveis não vistos há décadas. O consumo está galopando, assim como a popularidade do Sr. Lula da Silva", afirma o Financial Times .
"Apesar da crise econômica, o governo brasileiro recentemente elevou a projeção de crescimento para este ano a 5% - menor do que os outros países emergentes em destaque, conhecidos como Bric - Rússia, Índia e China - mas impressionante para um país em desenvolvimento", aponta o The Guardian.
O jornal lembra que durante muitos anos o Brasil foi tratado como "o país do futuro", mas uma série de crises políticas e econômicas fazia com que essa condição não fosse atingida. "Agora as coisas parecem estar mudando", afirma. "De laranjas e minério de ferro a biocombustíveis, as exportações brasileiras estão crescendo rapidamente, criando uma nova geração de magnatas."
Gargalos
Para o Financial Times , resta saber se a "extraordinária" sorte política de Lula vai continuar. O jornal lembra que o presidente superou o escândalo do mensalão. No entanto, o Congresso está paralisado. Além disso, a política fiscal do País, ao contrário da monetária, continua heterodoxa, com aumento dos gastos públicos e da dívida interna.
Com o Congresso em pouca atividade, é improvável que a política fiscal brasileira passe por mudanças, avalia o Financial Times . "Esse pode não ser um problema imediato, desde que os preços das matérias-primas (commodities) continuem elevados e o investimento estrangeiro direto (IED) siga cobrindo o recém adquirido déficit em conta corrente brasileiro (saldo negativo de todas as transações do País com o exterior)."
Conforme o The Guardian, os efeitos de uma possível queda nas cotações das commodities levantam incertezas. "Alguns acreditam que isso resultaria em um final dramático para o ''boom'' do Brasil", diz. "Outros questionam se os sistemas de infra-estrutura e de educação são fortes o suficiente para manter o momento econômico.".(De Leandro Amaral)
As duas publicações destacam os avanços econômicos obtidos pelo Brasil nos últimos anos. "Após anos de desaceleração, a economia está zunindo alegremente. O investimento, o crédito e o emprego estão em níveis não vistos há décadas. O consumo está galopando, assim como a popularidade do Sr. Lula da Silva", afirma o Financial Times .
"Apesar da crise econômica, o governo brasileiro recentemente elevou a projeção de crescimento para este ano a 5% - menor do que os outros países emergentes em destaque, conhecidos como Bric - Rússia, Índia e China - mas impressionante para um país em desenvolvimento", aponta o The Guardian.
O jornal lembra que durante muitos anos o Brasil foi tratado como "o país do futuro", mas uma série de crises políticas e econômicas fazia com que essa condição não fosse atingida. "Agora as coisas parecem estar mudando", afirma. "De laranjas e minério de ferro a biocombustíveis, as exportações brasileiras estão crescendo rapidamente, criando uma nova geração de magnatas."
Gargalos
Para o Financial Times , resta saber se a "extraordinária" sorte política de Lula vai continuar. O jornal lembra que o presidente superou o escândalo do mensalão. No entanto, o Congresso está paralisado. Além disso, a política fiscal do País, ao contrário da monetária, continua heterodoxa, com aumento dos gastos públicos e da dívida interna.
Com o Congresso em pouca atividade, é improvável que a política fiscal brasileira passe por mudanças, avalia o Financial Times . "Esse pode não ser um problema imediato, desde que os preços das matérias-primas (commodities) continuem elevados e o investimento estrangeiro direto (IED) siga cobrindo o recém adquirido déficit em conta corrente brasileiro (saldo negativo de todas as transações do País com o exterior)."
Conforme o The Guardian, os efeitos de uma possível queda nas cotações das commodities levantam incertezas. "Alguns acreditam que isso resultaria em um final dramático para o ''boom'' do Brasil", diz. "Outros questionam se os sistemas de infra-estrutura e de educação são fortes o suficiente para manter o momento econômico.".(De Leandro Amaral)
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