Na sexta-feira, André Fernandes na entrevista à um blogueiro do PIG disse:
"Estou pronto para ir depor na CPI do Cartão Corporativo. Espero que me convoquem. Guardo o arquivo com o dossiê sobre despesas do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso que recebi de José Aparecido Nunes Pires. E qualquer perícia poderá comprovar que não adulterei o arquivo".
Já na sábado, no Correio Brasiliense, ele diz que imprimiu algumas páginas e procurou o senador Álvaro Dias. O e-mail, segundo ele, foi apagado poucos dias depois. "Meu papel nisso foi nada. Recebi e comuniquei ao senador por dever de ofício. Não tenho mais esse email. Nunca passei para frente".
Quem acredita que imprimiu algumas páginas e não todas?
Sexta disse que tinha o arquivo para comprovar que não houve adulteração. Sábado disse que não tinha mais o email.
Na sexta-feira, ele diz:
"Não sabia da existência de dossiê até então. Não pedi para receber dossiê algum..."
"Só vejo uma razão para o dossiê ter chegado até mim: é como se ele quisesse dizer: Olha, reunimos informações que podem constranger o governo passado de vocês".
No sábado muda a versão para minimizar o conteúdo das informações:
"Eu recebi aquilo e falei: é uma piada. Eu abri e vi que eram gastos da dona Ruth Cardoso que não tinham nada demais, como compra de vinho, presentes, aluguel de veículos".
Conclusão: Os advogados e conselheiros de Álvaro Dias estão vendo que a batata está assando para o lado dele, pois se continuarem afirmando que aquilo é um dossiê indevido, e ele teve acesso, jamais poderia ficar calado. Agora tratam, quem diria, de desqualificar o "dossiê".
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