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quinta-feira, 24 de abril de 2008

Melhor trimestre dos últimos 6 anos


As vendas do setor supermercadista acumularam um crescimento de 10,26% no primeiro trimestre, o melhor desempenho do período nos últimos seis anos. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) atribui o desempenho do período também à geração de empregos, ao aumento do consumo das famílias, e, conseqüente, elevação das vendas de alimentos.

Nos três primeiros meses de 2007, os supermercados acumularam uma alta de 7,35%, depois de terem registrado queda de 4,83% no mesmo período de 2006. Em 2005, o crescimento do trimestre foi de 8,63%. De janeiro a março de 2004 e 2003, o setor teve quedas de 2,38% e de 2,46%, respectivamente.

Em março, as vendas do setor supermercadista cresceram 13,8%, em termos reais, ante o mesmo período do ano passado, influenciada pelo chamado efeito calendário.
Para este ano, a Abras fez uma previsão inicial de aumento entre 4% e 4,5% nas vendas. "Mas, para termos uma avaliação mais consistente é melhor esperamos até junho", diz Honda.

Ontem, a Abras fez pequeno ajuste no resultado de vendas de 2007, de 5,92% para 6%, chegando a um faturamento de R$ 136,3 bilhões.
O dado faz parte do 31º Ranking Abras 2008, que aponta que em 2007, o lucro líquido médio foi de 1,70% sobre o faturamento.
O número de lojas cresceu 1,2% em relação a 2006, chegando a 74.602 pontos de auto-serviço. O número de funcionários subiu 3,6% para 868.023 e área de vendas de 18,8 milhões de m.

O movimento de fusões e aquisições, verificado em 2007, como por exemplo a compra do Atacadão pelo Carrefour e do controle da rede Assai pelo Grupo Pão de Açúcar, provocou um aumento no percentual de concentração de mercado na avaliação da Abras.
As três maiores empresas supermercadistas, Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart, representam 39% do faturamento do setor – um aumento de cinco pontos percentuais em relação a 2006. Já as dez maiores têm 47% de mercado, aumento de seis pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Em 2007, subiu de 26% para 31,6% a participação das unidades que têm entre 251 m e 1000 m no total de lojas. (com informações da Abras)

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