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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Com 69%, popularidade de Lula é recorde; 50,4% querem 3º mandato

A Pesquisa CNT/Sensus referente ao mês de abril aponta que 50,4% dos entrevistados é a favor de uma alteração na Constituição brasileira que possibilite a reeleição do Presidente Lula em 2010. Já 45,4% dos entrevistados são contra essa possibilidade. Foram realizadas duas mil entrevistas em cinco regiões do País, 24 Estados e 133 municípios, entre os dias 21 e 25 de abril. A pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Ainda de acordo com a pesquisa, o presidente foi o mais citado pelos entrevistados que responderam à pergunta "em quem você votaria para presidente se as eleições de 2010 fossem realizadas hoje?". Lula saiu em primeiro lugar com 29,4%(Terra)

Situação vê harmonia em pesquisa CNT; oposição desqualifica

Governo Lula foi avaliado como positivo por 57,5 %dos entrevistados, e seu desempenho pessoal chegou a 69,3 %

Enquanto os governistas receberam a pesquisa CNT/Sensus, com recorde de popularidade do PresidenteLula e apoio ao terceiro mandato, como sintonia entre população e governo, a oposição desqualificou a sondagem, que está em sua 92ª edição. O governo Lula foi avaliado como positivo por 57,5% dos entrevistados, e seu desempenho pessoal chegou a 69,3% de aprovação.

A pesquisa CNT/Sensus perguntou aos entrevistados se apoiariam uma mudança constitucional para que Lula pudesse concorrer a um terceiro mandato, e 50,4% responderam favoravelmente. "Isso mostra sintonia entre o que o governo está fazendo e a expectativa da população", disse o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS).

"Mas nós não vamos falar de terceiro mandato, porque o Presidente Lula não quer e ele é um estadista. Nós não vamos rasgar a Constituição, aliás como fizeram nossos adversários para dar um segundo mandato a Fernando Henrique Cardoso", acrescentou Fontana, salientando que o objetivo do governo é aprovar candidato único da base aliada para apoiar na eleição de 2010.

Já o líder do DEM na Câmara, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA) procurou desqualificar a pesquisa e o instituto que a realiza. "Em primeiro lugar, não levo a sério os números trazidos por esse instituto, porque não goza de independência e credibilidade suficientes para dar um diagnóstico. E nem levo a sério esta discussão de terceiro mandato, que é descabida e não vai ter prosperidade do Congresso", disse o líder oposicionista.

ACM Neto reconheceu que Lula desfruta de popularidade alta, mas rejeitou vinculação com a permanência do presidente no poder depois de 2010. "(Ele) tem boa avaliação e boa popularidade, mas não significa que a população deseje alteração na Constituição para conceder a ele um terceiro mandato" disse o deputado. Reuters


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