Após o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), ter determinado que o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), colha novas assinaturas após ter alterado o pedido de CPI dos Cartões Corporativos , a oposição tenta agora impor novas mudanças ao texto do requerimento. O líder do DEM, José Agripino Maia (RN), propôs em plenário que seja negociado um fato determinado para a investigação. O senador defende que o período de análise seja reduzido para a partir de 2001, ano do início dos cartões, em vez de dez anos, o que incluiria todo o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. A idéia já está proposta no pedido de CPI mista, feito pelo deputado tucano Carlos Sampaio (SP).
" Eles querem uma CPI meia-boca "
- Não sou contra a investigação do passado, mas tudo depende do foco - disse Agripino.
- Eles querem uma CPI meia-boca - rebateu Romero Jucá.
O líder do DEM defendeu também uma comissão formada por deputados e senadores:
- Nós não queremos uma CPI (a da tapioca) assim tão longa. Isso atrapalharia os trabalhos da CPI das ONGs, já em funcionamento.
O líder do governo disse que 22 senadores, dos 31 que apoiaram o pedido de CPI, já aceitaram as mudanças incluídas no requerimento. Ele disse que só a oposição não referendou as alterações, que tratam da definição do tempo de funcionamento, do número de membros e do orçamento da comissão. Jucá afirmou que entenderá, embora ache estranho, caso os oposicionistas deixem de apoiar a CPI. Ele promete conseguir na segunda-feira, com outros senadores da base governista, as assinaturas que faltam para o mínimo de 27 exigidos para criar a comissão.
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