Para prejudicar o Brasil e jogar a responsabilidade em Lula, FHC sabotou a CPMF, mas no passado, ele não apenas criou e prorrogou este imposto como queria exportar a CPMF para o mundo inteiro pagar.
Esse fato ninguém me contou, eu vi na TV na época. Há algum tempo que eu procuro esse vídeo na Internet, mas ninguém ainda colocou disponível.
Provavelmente a Globo deve ter em seus arquivos, mas esconde.
Se a Record tiver, ou conseguir nos arquivos de outras emissoras, mesmo internacionais, bem que o Paulo Henrique Amorim poderia colocar no site do Conversa Afiada para nós. Talvez a Radiobrás tenha.
O Instituto FHC que recebeu uma bufunfa da ESTATAL paulista SABESP para digitalizar o acervo, deveria ter também, mas esse vídeo eles devem ter queimado todas as cópias em que puseram as mãos.
Na falta do vídeo, vamos ao relato com o texto mesmo, a partir do que encontrei disponível na internet.
Era 21 de novembro de 1999, na Itália, cidade de Florença.
FHC participava da conferência "Governança progressita para o Século XXI", conhecida como Terceira Via, junto aos Presidentes dos Estados Unidos, Bill Clinton, Primeiro Ministro Britânico, Tony Blair, Primeiro Ministro da França, Lionel Jospin, Chanceler alemão, Gerhard Schoeder, Primeiro Ministro da Itália, Massimo D’Alema.
Quando teve a palavra, FHC, sempre empurrando a culpa pelo seu desgoverno para as crises internacionais, propôs que todos regulassem os fluxos de dinheiro entre países, criando uma taxa de movimentação internacional, igual à CPMF no Brasil.
FHC não alegava que iria aplicar na saúde. Alegava que, por falta deste imposto, o Brasil havia quebrado de setembro de 1998 por causa da fuga de capitais após a crise russa.
FHC achava que estava fazendo sucesso, afinal há o economista James Tobin, prêmio Nobel, que propôs essa taxa (taxa Tobin). A diferença é que os defensores da taxa Tobin a defendiam justamente para ser aplicada em programas para combater a pobreza, a exemplo do BOLSA-FAMÍLIA, e compensar a concentração de renda que o capital especulativo globalizado estava fazendo para os mais ricos (países e pessoas).
O objetivo não era para salvar governos quebrados por mal uso do dinheiro público.
Clinton ouvia com um claro semblante de desaprovação.
Quando tomou a palavra aplicou um envergonhador e humilhante "sabão" (reprimenda) em FHC.
O teor da resposta de Clinton foi:
"É natural que os investidores tirem os seus recursos dos países onde os governos não tenham mais credibilidade".
"Os governos precisam ser responsáveis e controlar suas contas".
"Citou o exemplo de Uganda para mostrar que uma política econômica adequada pode fazer milagres, crescendo a base 5% ao ano" (independente das "crises internacionais").
"Não é admissível que recursos de empréstimo para alguns países sumam por causa da CORRUPÇÃO".
Clinton parou por aí, diante de um atônito FHC que não soube o que dizer. Mesmo Clinton insinuando corrupção, irresponsabilidade, falta de credibilidade, e citanto Uganda como imune às crises internacionais demo-tucanas, porque teria um bom governo.
O ditado popular diz: quem cala, concorda.
Como brasileiro, me senti envergonhado diante da TV pelo presidente que tínhamos.
Felizmente temos hoje um Presidente à altura da dignidade de nosso povo trabalhador. Não percorre o mundo com pires na mão. Lula negocia com altivez e sabedoria, busca e traz vantagens para os brasileiros, e nos enche de orgulho.
Hoje o Brasil e nosso Presidente são respeitados e admirados no mundo inteiro, para inveja e desespero de FHC.
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