Durante pronunciamento, Lula diz que respeita decisão do Congresso, mas afirma: ausência da CPMF prejudicará investimentos
No último pronunciamento do ano, o Presidente Lula citou índices de crescimento econômico e atribuiu ao Congresso a culpa pelo pouco investimento na área da saúde previsto para o ano que vem. Em discurso sem críticas diretas, o Presidente disse que a rejeição do Senado ao projeto que prorrogava a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) “truncou” as propostas e previsões governistas para investir na saúde.
“Infelizmente esse processo foi truncado com a derrubada da CPMF, responsável em boa medida pelos investimentos na saúde. Como democrata, respeito a decisão tomada pelo Congresso. E estou convencido de que o governo, o Congresso e a sociedade, juntos, encontrarão uma solução para o problema”, disse. Apesar de lamentar a derrubada da CPMF, o Presidente Lula agradeceu aos parlamentares dizendo que aliados e oposicionistas colaboraram para que o país encontrasse os melhores caminhos.
O pronunciamento de quase oito minutos do Presidente destacou os pontos positivos do governo e fez previsões otimistas para 2008. Lula disse que, o índice de desemprego registrado pelo IBGE, o menor dos últimos anos, mostra que aumentou o número de trabalhadores com carteira assinada. Ele disse ainda que é possível comemorar os reajustes salariais acima da inflação em muitas categorias profissionais. “A economia cresceu mais de 5% e vai começar 2008 em ritmo acelerado. Mais de 20 milhões de brasileiros migraram das classes D e E para a classe C. Cerca de 14 milhões ingressaram na classe média. Temos muito a comemorar”, avaliou.
Lula também citou os investimentos em educação e disse que até 2010 mais de R$12 bilhões serão repassados aos ensinos médio e fundamental das escolas brasileiras. A maior promessa do presidente para o próximo ano se refere às obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Em 2008 este país será um canteiro de obras.”
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