A Revista Istoé que está nas bancas neste sabado, traz uma matéria de titulo " Vivendo melhor 2008", é a retrospectiva do governo Lula e ainda diz que o ano de 2008 será excelente...Vale a pena ler e repassar a todos os críticos do Presidente Lula, que tanto torcem para que nada dê certo neste País. Em apenas uns trechos da matéria você poderá ler por exemplo: “Não se pode negar que os programas sociais, como o Bolsa Família, ajudaram a reduzir a pobreza e melhorar a renda dos mais pobres”, diz o sociólogo Sérgio Fausto, ligado ao PSDB. Esse avanço social coincide com o declínio dos coronéis da política e a redução do poder do antigo PFL, atual DEM, no Nordeste. Hoje, o partido tem apenas um governador (no Distrito Federal) e dois prefeitos de capitais (no Rio de Janeiro e em São Paulo).
A era da competição
A inédita conjugação de democracia, crescimento econômico, inflação baixa e distribuição de renda coloca o País num novo patamar de desenvolvimento
Após 57 anos, o PIB fica maior que a inflação e encerra três décadas de crises econômicas. O Brasil sepultou de uma vez por todas três décadas de crises intercaladas por soluços de crescimento. E o ano de 2008 representa o ingresso numa nova era, marcada por mudanças tão positivas.Se fossem resumidas a manchetes de jornais, as bases das mudanças que aconteceram no Brasil seriam assim estampadas: "O País completa o maior período democrático da história". Leia a matéria completa na Revista IstoÉ nas bancas ou online aqui no site Terra
PIB cresce mais que inflação
– Se você tem menos de 60 anos de idade, não sabe o que é isso: pela primeira vez desde 1950, a taxa de variação do Produto Interno Bruto do Brasil vai superar a da inflação. No ano passado, a economia cresceu 3,7% contra uma inflação de 4,18%. Em 2007, a previsão do Banco Central era repetir a mesma inflação, mas com um crescimento de pelo menos 4,7%. Só que, com os resultados do terceiro trimestre, divulgados no dia 11 de dezembro, o País ultrapassará a casa dos 5%. Entre os países do BRIC, novas estrelas da economia mundial, o Brasil tem a menor taxa de inflação. O País, de fato, cresce menos que a média dos emergentes. Mas, quando comparado com Argentina ou Venezuela, seu avanço econômico é mais sólido.
A sociedade está menos desigual
– Todos os indicadores sociais melhoraram no século XXI. “Incorporamos 30 milhões de brasileiros ao mercado de consumo”, diz o ministro da Economia, Guido Mantega. A taxa de desemprego caiu de 9,7% da população economicamente ativa em 2003 para 8,5% em 2006. A melhoria do nível de emprego tende a ganhar velocidade por causa da curva populacional: com a redução da taxa de fecundidade, o ciclo de superoferta de mão-de-obra registrado nas décadas de 1980 e 1990 está chegando ao fim. A escolarização atinge 97% das crianças. O consumo final das famílias, que inclui gastos com bens de consumo (comida e roupa, por exemplo), é praticamente o triplo de há dez anos
A dívida externa acabou
– Segundo o Banco Central, ela era de US$ 194,6 bilhões em outubro, aí contando as dívidas dos governos e das empresas privadas. Atualmente, as reservas estão em torno de US$ 176 bilhões. Estima-se que até março de 2008 a dívida total seja igual ao nível de reservas. Mas o País nem precisaria chegar a tanto para decretar o fim dessa ameaça que paralisou o Brasil em duas moratórias (1982 e 1987) e em outras duas agudíssimas crises de liquidez (1992 e 1998). Segundo Natan Blanche, da consultoria Tendências, um dos maiores especialistas em câmbio, o Brasil fechará 2007 tendo pago cerca de US$ 2 bilhões em serviço da dívida externa. No próximo ano, os rendimentos do atual nível de reservas serão suficientes para pagar parcelas e juros da dívida externa e ainda sobrarão US$ 3 bilhões no caixa do BC.
As contas públicas são transparentes – Com exceção de esparsas decisões da Justiça que autorizam a correção integral das cadernetas de poupança de março de 1990, no início do Plano Collor, todos os esqueletos dos fracassados planos econômicos da década de 1980 foram incorporados às finanças nacionais. As dívidas dos Estados foram consolidadas e renegociadas, assim como o passivo de estatais e do extinto BNH, que nas décadas de 1970 e 1980 subsidiou a moradia da classe média. Ao lado do Chile, o Brasil tem as mais transparentes contas públicas da América Latina.
O País ficou mais competitivo – Uma sucessão de pequenas reformas – como o Simples, o crédito consignado, a alienação fiduciária, o banco de horas, o consórcio de empregadores e a terceirização de trabalhadores – reduziu o custo da formalização do emprego e facilitou o crédito. Some-se a isso uma melhora incipiente na capacitação profissional e a modernização tecnológica e chega- se à seguinte conclusão: “O primeiro resultado desse conjunto de reformas foi um enorme ganho de produtividade”, diz o economista José Márcio Camargo, da PUC do Rio. “O caso da agricultura é ainda mais exemplar: há poucos anos, tínhamos crédito subsidiado no Banco do Brasil, preço mínimo e uma bancada rural, que vivia de favores do governo. Tudo isso acabou. Investiu-se em pesquisa e produtividade, o País ficou mais competitivo e ganhou mercado com exportações.”
Mudou a curva do desemprego
– Pela primeira vez desde o início do Plano Real, os novos postos de trabalho supriram com folga a demanda de quem chegou ao mercado. “Em 2007, estamos batendo o recorde de geração de emprego, com pouco mais de 1,6 milhão de postos formais”, diz o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Foram sete anos com o índice girando acima dos 9%, mas, a ser mantida a média dos últimos dois anos, até o final de 2008 ele deve cair abaixo dos 7% da população economicamente ativa. Sobram vagas para engenheiros com especialização, empresas começam a buscar seus empregados ainda nas universidades e estima-se que existam 40 mil lugares à espera de mão-de-obra qualificada na área de tecnologia de informação (programadores, analistas, webdesigners).
Nunca houve tantos investimentos
– Desde o início da série histórica que mede o volume dos investimentos estrangeiros no País, em 1947, o Brasil nunca foi tão beneficiado pelo capital internacional. Ele deve injetar US$ 34 bilhões na conta de 2007. Com um governo ainda às voltas com problemas fiscais, os investimentos externos são o motor da produção e do crescimento. Na prática, esses números traduzem dois movimentos básicos: uma enxurrada de dólares para modernizar o parque industrial e tornar nossa manufatura mais competitiva e outro tanto para investimento em infra-estrutura num país que passou duas décadas sem grandes obras de energia e transporte. No total, o nível de investimentos chegou a 14,4% do PIB, recorde na era do real.Pela primeira vez na história, o volume total de carne de frango bateu a produção de carne bovina. Novos frigoríficos acabaram de entrar em operação ou estão em fase de conclusão em Estados como Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Produzir frango é agregar valor à soja e ao milho colhidos nesses Estados. Em outubro, essa indústria entregou 891.434 toneladas de carne de frango, recorde histórico que, se não for batido com os resultados de dezembro, certamente não durará no próximo ano ....Leia mais
Imperdível. Leia também:
A menor inflação do BRIC
Consumo final das famílias
Crescimento sustentado
A diversidade da balança brasileira
"Em Brasília, dezenove horas..."
Um novo lar para (quase) todos
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A inédita conjugação de democracia, crescimento econômico, inflação baixa e distribuição de renda coloca o País num novo patamar de desenvolvimento
Após 57 anos, o PIB fica maior que a inflação e encerra três décadas de crises econômicas. O Brasil sepultou de uma vez por todas três décadas de crises intercaladas por soluços de crescimento. E o ano de 2008 representa o ingresso numa nova era, marcada por mudanças tão positivas.Se fossem resumidas a manchetes de jornais, as bases das mudanças que aconteceram no Brasil seriam assim estampadas: "O País completa o maior período democrático da história". Leia a matéria completa na Revista IstoÉ nas bancas ou online aqui no site Terra
PIB cresce mais que inflação
– Se você tem menos de 60 anos de idade, não sabe o que é isso: pela primeira vez desde 1950, a taxa de variação do Produto Interno Bruto do Brasil vai superar a da inflação. No ano passado, a economia cresceu 3,7% contra uma inflação de 4,18%. Em 2007, a previsão do Banco Central era repetir a mesma inflação, mas com um crescimento de pelo menos 4,7%. Só que, com os resultados do terceiro trimestre, divulgados no dia 11 de dezembro, o País ultrapassará a casa dos 5%. Entre os países do BRIC, novas estrelas da economia mundial, o Brasil tem a menor taxa de inflação. O País, de fato, cresce menos que a média dos emergentes. Mas, quando comparado com Argentina ou Venezuela, seu avanço econômico é mais sólido.
A sociedade está menos desigual
– Todos os indicadores sociais melhoraram no século XXI. “Incorporamos 30 milhões de brasileiros ao mercado de consumo”, diz o ministro da Economia, Guido Mantega. A taxa de desemprego caiu de 9,7% da população economicamente ativa em 2003 para 8,5% em 2006. A melhoria do nível de emprego tende a ganhar velocidade por causa da curva populacional: com a redução da taxa de fecundidade, o ciclo de superoferta de mão-de-obra registrado nas décadas de 1980 e 1990 está chegando ao fim. A escolarização atinge 97% das crianças. O consumo final das famílias, que inclui gastos com bens de consumo (comida e roupa, por exemplo), é praticamente o triplo de há dez anos
A dívida externa acabou
– Segundo o Banco Central, ela era de US$ 194,6 bilhões em outubro, aí contando as dívidas dos governos e das empresas privadas. Atualmente, as reservas estão em torno de US$ 176 bilhões. Estima-se que até março de 2008 a dívida total seja igual ao nível de reservas. Mas o País nem precisaria chegar a tanto para decretar o fim dessa ameaça que paralisou o Brasil em duas moratórias (1982 e 1987) e em outras duas agudíssimas crises de liquidez (1992 e 1998). Segundo Natan Blanche, da consultoria Tendências, um dos maiores especialistas em câmbio, o Brasil fechará 2007 tendo pago cerca de US$ 2 bilhões em serviço da dívida externa. No próximo ano, os rendimentos do atual nível de reservas serão suficientes para pagar parcelas e juros da dívida externa e ainda sobrarão US$ 3 bilhões no caixa do BC.
As contas públicas são transparentes – Com exceção de esparsas decisões da Justiça que autorizam a correção integral das cadernetas de poupança de março de 1990, no início do Plano Collor, todos os esqueletos dos fracassados planos econômicos da década de 1980 foram incorporados às finanças nacionais. As dívidas dos Estados foram consolidadas e renegociadas, assim como o passivo de estatais e do extinto BNH, que nas décadas de 1970 e 1980 subsidiou a moradia da classe média. Ao lado do Chile, o Brasil tem as mais transparentes contas públicas da América Latina.
O País ficou mais competitivo – Uma sucessão de pequenas reformas – como o Simples, o crédito consignado, a alienação fiduciária, o banco de horas, o consórcio de empregadores e a terceirização de trabalhadores – reduziu o custo da formalização do emprego e facilitou o crédito. Some-se a isso uma melhora incipiente na capacitação profissional e a modernização tecnológica e chega- se à seguinte conclusão: “O primeiro resultado desse conjunto de reformas foi um enorme ganho de produtividade”, diz o economista José Márcio Camargo, da PUC do Rio. “O caso da agricultura é ainda mais exemplar: há poucos anos, tínhamos crédito subsidiado no Banco do Brasil, preço mínimo e uma bancada rural, que vivia de favores do governo. Tudo isso acabou. Investiu-se em pesquisa e produtividade, o País ficou mais competitivo e ganhou mercado com exportações.”
Mudou a curva do desemprego
– Pela primeira vez desde o início do Plano Real, os novos postos de trabalho supriram com folga a demanda de quem chegou ao mercado. “Em 2007, estamos batendo o recorde de geração de emprego, com pouco mais de 1,6 milhão de postos formais”, diz o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Foram sete anos com o índice girando acima dos 9%, mas, a ser mantida a média dos últimos dois anos, até o final de 2008 ele deve cair abaixo dos 7% da população economicamente ativa. Sobram vagas para engenheiros com especialização, empresas começam a buscar seus empregados ainda nas universidades e estima-se que existam 40 mil lugares à espera de mão-de-obra qualificada na área de tecnologia de informação (programadores, analistas, webdesigners).
Nunca houve tantos investimentos
– Desde o início da série histórica que mede o volume dos investimentos estrangeiros no País, em 1947, o Brasil nunca foi tão beneficiado pelo capital internacional. Ele deve injetar US$ 34 bilhões na conta de 2007. Com um governo ainda às voltas com problemas fiscais, os investimentos externos são o motor da produção e do crescimento. Na prática, esses números traduzem dois movimentos básicos: uma enxurrada de dólares para modernizar o parque industrial e tornar nossa manufatura mais competitiva e outro tanto para investimento em infra-estrutura num país que passou duas décadas sem grandes obras de energia e transporte. No total, o nível de investimentos chegou a 14,4% do PIB, recorde na era do real.Pela primeira vez na história, o volume total de carne de frango bateu a produção de carne bovina. Novos frigoríficos acabaram de entrar em operação ou estão em fase de conclusão em Estados como Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Produzir frango é agregar valor à soja e ao milho colhidos nesses Estados. Em outubro, essa indústria entregou 891.434 toneladas de carne de frango, recorde histórico que, se não for batido com os resultados de dezembro, certamente não durará no próximo ano ....Leia mais
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Crescimento sustentado
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Um novo lar para (quase) todos
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