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quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Sobre o plebiscito da Vale do Rio Doce

A votação será do dia 1 ao dia 9 de setembro (e não dia 7 como havia sido informado antes).

Muita gente reclamou que não concorda com outras perguntas na cédula. Preferiam um plebiscito consultando exclusivamente nulidade do leilão da Vale.

Basta votar na primeira pergunta sobre a Vale e deixar as outras perguntas sem votar (em branco), caso não concorde com elas.

As comissões organizadoras do plebiscito são estaduais. E em alguns estados poderão haver mais perguntas ainda. Na cédula gaúcha haverá 5 perguntas.

Nem todos precisam concordar com todas as perguntas. Tanto podem responder sim ou não, como podem deixar em branco se acharem que as perguntas não deveriam estar ali.

Só não VALE é deixar de votar para recuperar a VALE. É o nosso patrimônio, pertencente ao povo brasileiro, que nos foi subtraído.

Outra dúvida é: qual a real validade do plebiscito?

Não é um plebiscito administrado pela Justiça Eleitoral, porque não foi convocado pelo Congresso Nacional. Então a decisão do plebiscito não será definitiva como no caso do parlamentarismo e do desarmamento.

Este é um plebiscito popular, organizado pela sociedade civil.

Então ele tem forte valor POLÍTICO, de PRESSÃO POPULAR. É como um abaixo assinado. Servirá de pressão para o Congresso Nacional, e outras forças se engajarem nessa causa da recuperação do patrimônio da VALE, que pode vir pela decisão do judiciário.

Para se ter uma idéia da importância do plebiscito, no ano de 2002, houve outro semelhante sobre a ALCA (organizado pelos mesmos movimentos da sociedade civil que estão organizando este da Vale). Mais de 10 milhões de Brasileiros votaram NÃO a ALCA. Hoje ninguém mais fala em ALCA na política externa brasileira. O governo Lula exerce com enorme sucesso o multilateralismo na política externa, sem depender de acordos de livre comércio com os EUA, como imaginavam necessário pelo governo anterior dos demo-tucanos.

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