José Riva (PP-MT), deputado estadual proporcionalmente mais votado do país, e Gilmar Fabris (PFL), também parlamentar em Mato Grosso, estão sendo processados por improbidade administrativa por terem desviado R$ 1,5 milhão da Assembléia Legislativa do Estado Mato Grosso. Ambos foram reeleitos.A ação é movida pelo Ministério Público de Mato Grosso e baseia-se em investigações feitas pelo órgão sobre as contas da Assembléia entre 1996 e 1997 -quando Fabris era presidente da Casa, e Riva, primeiro-secretário. O MPE pede o ressarcimento do dinheiro. Segundo as investigações, cheques assinados pelos deputados para pagar despesas da Assembléia acabaram, sem conhecimento dos credores, beneficiando uma mesma empresa fantasma, que não tinha sede física e estava em nome de "laranjas".
Quem movimentava a conta era o então assessor de Riva, Agenor Clivate. A quebra do sigilo bancário da empresa demonstrou, segundo o Ministério Público, que o próprio Riva e um irmão de Clivate eram os principais sacadores da conta. Aparece também como beneficiária da conta a Confiança Factoring, ligada a João Arcanjo Ribeiro, preso sob acusação de comandar o crime organizado no Estado. O advogado de Riva disse que ainda não foi notificado sobre o processo recente, mas que acredita existir uma perseguição do Ministério Público em relação ao deputado. Fabris não foi encontrado ontem.
Helena
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