Duas semanas antes do lançamento de A Arte da Política: a História que Vivi, o ex-presidente estava no Instituto Fernando Henrique Cardoso, no centro de São Paulo. Só não foi de pijamas porquê ainda é muito vaidoso e se acha a última COCA-COLA GELADA DO DESERTO!!
Ele fez na Presidência um "pacto com o diabo", ao tecer alianças com partidos conservadores e parlamentares que foram ligados ao regime militar. Para justificar tais alianças, o sociólogo alemão Max Weber é evocado no início de seu livro. Segundo Weber, há a ética das convicções e a da responsabilidade. Na política, a ética das convicções seria o pano de fundo de valores sobre o qual deve ser praticada a ética da responsabilidade – a movimentação pragmática que visa ao convencimento dos adversários e à consecução de objetivos. Nesse processo, trata-se de transformar "maus" em "bons". Ele acredita que conseguiu operar de fato essa metamorfose.
Ele acha que o PT, ao converter-se às regras da economia de mercado, se transformou na sua essência de "mau" em "bom".
Em A Arte da Política, ele explica que o Príncipe moderno, ao contrário do Príncipe descrito pelo pensador italiano Nicolau Maquiavel (1469-1527), é um protagonista que deve impor-se necessariamente pela persuasão. Ao realizar reformas que abriram a economia e um programa de privatizações que diminuiu o Estado, ele teria agido como esse Príncipe moderno. Mas o ideário nacionalista-estatizante ainda sobrevive no Brasil, com forte penetração nas camadas populares. Na visão dele, existe a possibilidade de retrocesso no país, comandado por um Príncipe moldado no populismo.O filósofo italiano Giambattista Vico (1668-1744), citado no livro, foi o primeiro a tentar compreender a história como um processo lógico. Grosso modo, Vico compara o desenvolvimento das sociedades humanas com a própria maturação emocional e intelectual da espécie. Ele escreveu: "Primeiro os homens sentem sem aperceber-se; depois se apercebem com o ânimo perturbado e emocionado; finalmente refletem com a mente pura". FHC acha que a sociedade brasileira, muito direcionada pela emoção e irracionalidade, ainda estaria na adolescência.Lula não pertenceria a uma vertente populista. NO livro, FHC revela que, por ocasião da sabatina de Armínio Fraga no Senado, antes de ele ser efetivado como presidente do Banco Central, recomendou-lhe que agisse com prudência porque "os brasileiros não gostam de capitalismo, eles não sabem por que não gostam, mas não gostam".
FHC gosta de capitalismo.
Para concluir , ele se considera de esquerda.
Ele diz que nenhum político brasileiro diz que é de direita porque no Brasil a palavra "direita" está associada historicamente à ditadura. Não existe direita no Brasil, no sentido clássico do conceito.
PODEM RIR À VONTADE!!
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