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sexta-feira, 12 de maio de 2006

" Brasil já vai a guerra. Já comprou Porta-Aviôes


William Bonner vai ser o porta-voz oficial do Pentágono brasileiro na guerra contra a Bolívia.

Miriam Leitão vai junto com os blindados, pomposa e solene na entrada em La Paz, naturalmente, dois facultativos acompanhando a veneranda senhora, levando em conta a altitude.

O senador Jorge Bornhausen, presidente do PFL, banqueiro, um dos clones gerados no laboratório do doutor Mengele, esse, vai de limusine, na parada do triunfo e da “libertação” da Bolívia, salvando a indústria paulista que recebe gás daquele país a preço de banana e quer continuar assim.

De repente, não mais que de repente, a direita brasileira se transforma em baluarte da dignidade nacional, da honra pátria, do nacionalismo, dos interesses do Brasil, como se não tivesse nada a ver com os oito anos de venda do patrimônio público no governo FHC.

Ou a monumental dívida externa construída pela ditadura militar, ampliada pelos tucanos, no processo de entrega do País ao capital estrangeiro, da recolonização.

A “GLOBO” quer guerra, quer o sangue “impuro” dos bolivianos que se atrevem a ter um presidente que cumpre compromissos de campanha. Não os deixa à porta do palácio. Atrevem-se a desafiar o grande império paulista, principalmente.

O jornal “The Economist” publica matéria chula, típica de se não dormir o bicho papão vem pegar, para tentar fazer a classe média (come arroz com feijão e arrota maionese, pior, acha que um dia chega a Ermírio de Moraes), entender que Chávez é o líder sul-americano e Lula está encolhido.

Que o Brasil deixou de ser o que nunca foi (essa história de ponto de equilíbrio, potência regional, tem sido discurso do império norte-americano).

Não querem convocar as forças nacionais a uma invasão contra a Bolívia. Querem debilitar Lula que, neste caso, conduz-se com sensatez e serenidade. Fazer crer que é preciso um presidente “macho” para enfrentar os bolivianos. Os que se atrevem a tomar conta do seu país e recuperar o que é dos bolivianos.

Quem é o presidente “macho”? Alckmin? O cara é um desastre DASLU/OPUS DEI.

Garotinho? Ridículo nessa greve de fome. Está virando chacota nacional e desmoralizando o instrumento de luta.

Corruptos ambos.

Um tucano? Ora esses caras venderam o País, vendem a mãe na bolsa se perceberem que lucram.

Chávez é o líder sul americano de maior importância sim. Cumpriu os compromissos que assumiu com o seu povo.

Um dos mais qualificados funcionário dos EUA na Europa, Bento XVI, recebeu o venezuelano e cobrou democracia. Como? Chávez foi eleito pelo voto. Confirmado pelo povo, pelo voto duas vezes.

Na tentativa de golpe armada pela CIA o cardeal primaz da Venezuela estava todo sorridente ao lado dos golpistas, falando ao celular.

Como é que é essa história de democracia para Bento XVI? O renascimento do Reich? O IV Reich?

Juca Chaves, com “s”, quando JK comprou o porta aviões Minas Gerais compôs uma bela canção sobre o Brasil ir à guerra. Pena que a Bolívia não tenha mar e que a Marinha brasileira, por pressão dos donos, com aval dos “nacionalistas”, tenha que ter abortado o projeto de submarino movido a energia nuclear.

FHC cortou as verbas, deu garantias a Clinton que tudo não passava de um devaneio e Lula manteve o esquema.

Ou que a FAB esteja com aviões obsoletos, pois os donos não deixam comprar aviões de outros países que não os deles.

Que o contingente do Exército na Amazônia (no resto do País todo) esteja reduzido a metade, enquanto os “caras” vão ocupando e tomando tudo.

É incrível a cara de pau dessa gente. Não está acostumada com presidentes que cumprem compromissos.

Acham que tudo tem que ser igual ao lucro imoral do Itaú.

Laerte Braga

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