A política de privatizações demo-tucanas no estado de São Paulo, além de alienar patrimônio público na bacia das almas, se transformou em um sério obstáculo para o desenvolvimento paulista.
O custo São Paulo pesa no bolso do cidadão comum, inibe os investimentos e torna menos competitivos diversos segmentos da economia.
Os pedágios abusivos nas rodovias paulistas, comprometem o preço final dos produtos, pelo alto custo do frete. Há empresas com mercados em outros estados, que precisam mudar parte ou toda sua produção para outro estado, para sobreviver.
Em 2009, as rodovias pedagiadas de São Paulo abocanharam R$ 4,5 bilhões de tarifas — valor superior ao orçamento de alguns estados brasileiros.
Outro caso alarmante, conforme publicado na revista CartaCapital nº 564, é o alto preço gás canalizado privatizado, através de regras de aumentos abusivos das tarifas.
Como o preço é o dobro do praticado internacionalmente, algumas empresas saíram de São Paulo para fora do país. A Votorantim instalou uma nova fábrica de alumínios em Trinidad e Tobago e a Alcoa se bandeou de mala e cuia para o Paraguai.
A Comgás privatizada, hoje nas mãos da British Gas, infla o valor dos investimentos para entrar no cálculo das tarifas. Em vez de usar a base de ativos (que no caso da Comgás seria de R$ 750 milhões), opta pelo chamado valor econômico mínimo (VEM) – (valor de R$ 1,4 bilhões).
Dirigentes da Fiesp e da Associação Brasileira da Indústria de Vidros (Abividros), grandes consumidores de gás, afirmam que essa nova modalidade de cálculo encarece o gás em cerca de 50%, favorecendo a Comgás.
A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) fica do lado da Comgas, dizendo que está previsto no contrato estabelecido na privatização de 1999. (Do Portal Vermelho)
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