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domingo, 29 de agosto de 2010

Isso o JN não mostra: Serra pode pegar 1 ano de prisão



O Jornal Nacional da TV Globo, contnua manipulando a edição do noticiário, o que torna-se campanha eleitoral favorável a oposição demo-tucana.

Na quinta-feira, abriu espaço para Raul Jungmann (PPS) - que, por "coincidência", é candidato a senador em Pernambuco - destilar veneno contra o governo do presidente Lula, e contra o PT. Estaria tudo bem, se ouvisse o outro lado.

Na hora de "ouvir o outro lado", pinçou um pedaço da entrevista coletiva de José Eduardo Dutra (presidente do PT), onde parece que ele está na defensiva, com evasivas, tirando todo o contexto do próprio motivo da convocação da entrevista coletiva: anunciar que estavam abrindo processo contra José Serra (PSDB) na justiça, por injúria e difamação (o que pode condenar a até 1 ano de prisão, de acordo com o código penal).

Além disso, Dutra disse que a oposição utilizou-se de dados sigilosos violados na receita, de diretores da Petrobras, no ano passado, e nem por isso, o PT acusou a oposição de ter praticado o crime de violação, por não dispor de provas.

Nada sobre o processo contra Serra, nem sobre o vazamento que atingiu os diretores da Petrobras,  foi ao ar no JN.

O vídeo comprova que entrevista coletiva de José Eduardo Dutra (PT) e do secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo, nada teve a ver com o trecho pinçado no Jornal Nacional.

3 Comentários:

josé lopes disse...

Eles são terríveis.


O programa humorística Zorra Total da TV Globo neste ultimo domingo dia 28 de agosto de 10 foi uma vergonha! Nem dissimulado foi. Foi propaganda eleitoral explicita para o candidato José Serra. O tema de um dos quadros era o que Serra propõe em sua campanha eleitoral a construção de Metrôs. O ator humorístico que interpreta um viajante do presente que viaja para o passado critica no passado o que vai acontecer no futuro. Ele diz no quadro "humorístico" com todas as letras e com bastante ênfase que "as estradas (sem dizer se estas estradas são federais ou municipais) estão todas emburacadas e ainda fala no engarrafamento de carros e, que é necessária a construção de mais linhas de Metrôs. Não achei graça nenhuma, achei uma propaganda sem vergonha contra o governo. Política é coisa séria e não se coaduna nos dias de hoje se fazer humor com coisas sérias. Entendo que liberar programas humorísticos na televisão às vésperas das eleições é uma temeridade. Não estão preparadas para a democracia. Sempre foram tendenciosas.
Creio que o ministro Ayres Britto não atentou para o fato de que existe manipulação até em programas humorísticos. Espero que o ministério Público Federal eleitoral requisitem a gravação do programa para comprovar a má fé daquela emissora e que se abra um inquérito para apurar responsabilidades.

Podemos protestar no e-mail abaixo para o STF. Protestem mesmo! Eu já fiz meu protesto. Não vai adiantar muito mas, é sempre bom marcar campo.


http://www.stf.jus.br/portal/centralCidadao/enviarDadoPessoal.asp

Eason Nascimento disse...

Está passando da hora neste país, de se responsabilizar criminalmente àqueles que caluniam e difamam sem comprovações. Muito boa esta atitude do partido, que não deve deixar barato. Apesar das dificuldades e da lentidão não tem outra saída : justiça nele.
http://easonfn.wordpress.com

josé lopes disse...

O cerne da questão, neste caso "da violação de sigilos fiscais" está no expediente muito usado e sacramentado pelo judiciário corporativo é o resguardo da fonte. Quem passou esses dados para a mídia? Porque a mídia não é obrigada a informar quem passou estes dados? Nesses casos de quebra de sigilo a lei tem que abrir exceções. Punir também quem publica esses dados. Como os ministros do Supremo Tribunal Federal, com raras exceções, julgam com base na "liberdade de expressão", a mídia sempre fica impune. Volto a repetir a frase do Zuenir Ventura dita quando ainda não fazia parte de O Globo: “O poder da imprensa é arbitrário e seus danos, irreparáveis, O desmentido nunca tem a força do mentido. Na Justiça, há pelo menos um código para dizer o que é crime; na imprensa, não há norma nem para estabelecer o que é notícia, quanto mais ética”.

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