O sargento Pablo Emilio Moncayo, solto hoje pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em gesto unilateral, após mais de 12 anos em cativeiro, agradeceu hoje ao presidente Lula pelo apoio no processo de libertação.
O helicóptero do Exército brasileiro que o tirou da selva chegou ao aeroporto de Florencia, no departamento (estado) de Caquetá, às 17h40 (19h40, Brasília), após uma operação bem-sucedida, mas que atrasou devido ao mau tempo.
O ex-prisioneiro agradeceu também a ajuda dos presidentes do Equador, Rafael Correa, e da Venezuela, Hugo Chávez.
O presidente colombiano, Alvaro Uribe, também agradeceu ao Brasil por seu papel de facilitador no resgate:
"Nossa gratidão ao governo do Brasil, ao Comitê da Cruz Vermelha Internacional, nossa gratidão à Igreja Católica, nossa gratidão ao Alto Comissariado (para os Direitos Humanos na Colômbia, da ONU), pela tarefa cumprida", enfatizou o presidente.
Uribe foi injusto ao não mencionar a ONG Colombianos e Colombianas pela Paz, liderada pela senadora de oposição Piedad Córdoba, que participou da libertação de Moncayo.
O Brasil emitiu nota oficial, do Ministério das Relações Exteriores, pela libertação dos demais prisioneiros e pelo início de um processo de paz:
"O Governo brasileiro manifesta sua expectativa que todos os reféns ainda em cativeiro sejam libertados e que este episódio abras novas perspectivas para o processo de paz entre os colombianos".
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