É molecagem a postura da oposição, liderada pelo PSDB, de obstruir as votações do Congresso em resposta as declarações do titular da pasta das Relações Institucionais, Tarso Genro. Como é sabido, o ministro matou no nascedouro a pretensão tucana de transferir para o governo federal o ônus da rebelião em São Paulo. Genro disse aquilo que todo mundo sabe, mas nem todos reconhecem: a incompetência da política de segurança pública do ex-governador Geraldo Alckmin, e seus aliados pefelês, foi a matriz geradora da força que o Primeiro Comando da Capital detém no mundo do crime em São Paulo. A verdade provocou chiliques na oposição que reagiu como um moleque mimado diante de uma contrariedade: não brinco mais. Só que, no caso, são se trata de uma brincadeira, mas de legislar projetos de interesse nacional. Com a sua atitude birrenta, paralisando as votações, a oposição sobrepõe suas conveniências eleitorais às necessidades do país, causando prejuízos para todos os brasileiros. Só para citar dos exemplos, o projeto do Fundeb, importantíssimo para definir o futuro da educação, e a minirreforma tributária, que destina mais recursos para os estados, são dois dos projetos que estão na fila de votação do Congresso. O ministro Tarso Genro está certo em manter as suas declarações e a oposição deveria ter um mínimo de vergonha na cara e em vez de pirraça, fazer aquilo para o qual é regiamente paga: trabalhar, apreciando os projetos em tramitação no Legislativo.
Jens
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