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segunda-feira, 15 de maio de 2006

Governador de SP diz que sabia do risco de ataques


O governador de São Paulo, Claudio Lembo, afirmou que sabia desde a noite de quinta-feira que os criminosos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) planejavam ataques.A afirmação foi feita em entrevista coletiva, enquanto o governador, participava neste domingo de cerimônia que marcou o início das obras de revitalização na marginal Tietê em São Paulo.
Perguntado se o governador aceitaria a colaboração da Polícia Federal, Claudio Lembo respondeu: "São Paulo não precisa da Polícia Federal, quando muito se eles nos passarem informações elas serão bem vindas."

São Paulo
Mortes em megarrebelião
Motins em presídios provocam caos na Segurança Pública, com assassinatos de PMs e civis

Os números impressionam: A violência se alastrou e atingiu 78 rebeliões que ocorreram em todo o Estado de São Paulo. Cerca de mais de 60 pessoas morreram nos confrontos até agora.Segundo o balanço parcial do governo do Estado, até a noite deste domingo, foram 115 ataques. Morreram 20 policiais militares --12 deles em folga--, cinco policiais civis --todos em folga--, três guardas municipais, oito agentes penitenciários --todos em folga--, dois civis e 14 suspeitos, baleados em confrontos.

Na cidade de São Paulo, as ações ocorreram no centro (5), na zona norte (8), na zona oeste (5), na zona sul (9) e na zona leste (15). Foram 17 ataques na Grande São Paulo, 10 no litoral e 31 no interior. Outras 16 ocorrências ainda não foram especificadas. A maioria das ações foi contra a Polícia Militar --57 casos.

Entre a tarde e a noite deste domingo, também foram registrados incêndios em doze ônibus na cidade de São Paulo. Não há registro de vítimas, e a suspeita é que as ações tenham sido promovidas por criminosos ligados ao PCC.

É a segunda maior ocorrência de rebeliões simultâneas da história paulista. Em fevereiro de 2001, 24 penitenciárias participaram de motins organizados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

Ocorreram ou ocorrem rebeliões em Avaré, Guareí, Presidente Prudente, Marabá Paulista, Irapuru, Ribeirão Preto, Araraquara, Riolândia, Itirapina, Pirajuí, Mogi das Cruzes, Suzano, Lucélia, Lavínia, Campinas, Flórida Paulista, Paraguassu Paulista, Potin, Diadema e Franco da Rocha.

Na Penitenciária de Presidente Prudente, a 540 km da capital, 700 presos se amotinaram e passaram a controlar as alas, segundo informações do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado (Sifuspesp). Os presos da Penitenciária João Augustinho Panucci, em Marabá Paulista, no oeste de São Paulo, a 643 km da capital, também iniciaram uma rebelião. Eles teriam dominado funcionários, mas até o fechamento da edição não havia informações sobre o número de reféns. O presídio tem capacidade para 768 presos, mas mantinha cerca de 1.080.

Misteriosamente, Serra sumiu, Alckmin não deu sinal de vida e Kassab prefeito de São Paulo evaporou.Todos em silêncio, como se nada estivesse acontecendo.

Helena

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