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sábado, 13 de maio de 2006

Campanha no ciberespaço


Apesar permitida só a partir de 6 de julho, a propaganda eleitoral está em franco desenvolvimento na Internet. Como todos os candidatos à Presidência da República têm sites que os apoiam, é improvável que sobre eles recaia a vigilância dos tribunais eleitorais. Estes tem manifestado uma estranha(?) predileção pela fiscalização rigorosa apenas sobre PT – o partido foi impedido de veicular propaganda comparando o governo Lula com o de FHC, acusado de fazer campanha fora de época. No entanto, peças publicitárias ofensivas ao presidente Lula, de cunho claramente eleitoral, baseada em calúnias divulgadas pela imprensa (em especial a revista Veja), foram veiculadas tranqüilamente pela oposição no horário eleitoral gratuito. Nesses casos, o TSE, presidido pelo ministro Marco Aurélio Mello (hummm...parente do Collor), não viu nenhuma irregularidade. Tudo indica que, na campanha eleitoral, a justiça não será cega e muito menos imparcial.

Voltando ao ciberespaço. Além dos oficiais que levam seus nomes, e dos sites partidários, todos os candidatos contam ainda com blogs que os apóiam, como o Amigos do Presidente Lula. A oposição, porém, conta com um apoio adicional: blogs como os dos jornalistas Ricardo Noblat, ligado ao jornal O Estado de São de Paulo, e Josias de Souza e Fernando Rodrigues, ambos a serviço da Folha de S. Paulo. Sob a capa de divulgação de notícias, os mesmos fazem um jornalismo partidário, francamente favorável aos interesses do candidato tucano-pefelê, Geraldo Alckmin. É por essas e outras que a pesquisa Trust in the Mediarealizada pelo Instituto GlobeScan (leia o post baixo) constatou que, no Brasil, 80% dos pesquisados não confia nos blogs jornalísticos como fonte de informação


Jens

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