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sexta-feira, 19 de maio de 2006

Acusado fala em conspiração do PFL


Advogado nega compra de depoimento de delegados e atribui denúncia ao partido do governador Lembo

O advogado Sérgio Weslei da Cunha atribuiu ontem a uma armação política orquestrada pelo PFL a acusação de que comprou e repassou ao Primeiro Comando da Capital um CD com depoimentos sigilosos de delegados à CPI do Tráfico de Armas. A gravação detalhava planos da polícia de transferir líderes da facção criminosa e, ouvida em 40 presídios por meio de uma audioconferência, deflagrou a onda de violência em São Paulo. "É tudo armação. O deputado Moroni Torgan, presidente da CPI, é do PFL do Nordeste. O vice de Alckmin é de lá. O calcanhar-de-aquiles de Alckmin é a segurança pública. Eles queriam desviar o foco", disse

E O MARIDO....

A advogada do PCC é casada com o delegado José Augusto Rachado, da Delegacia de Cartas Precatórias do 20º Distrito. Procurado pelo Estado, ele afirmou desaprovar a atuação da mulher na defesa da facção. "Estou na mesma casa que ela, mas na prática somos separados. Quando casamos, ela era escrivã. Não gostei quando ela entrou nessa, ainda mais envolvendo meu nome. Sabia que uma hora poderia acontecer alguma coisa com ela. Sempre fui contra isso."

Rachado disse que não fala sobre assuntos do PCC com a mulher - e soube pela imprensa de seu envolvimento com a onda de violência na cidade.

Helena

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