O preço foi 76,7% mais baixo do que o de mercado.
É muito provável que o laboratório Roche também emita nota oficial desmentindo a revista Veja.
Esclarecimento sobre compra de antiviral fosfato de oseltamivir (Tamiflu)
Em relação à compra do antiviral fosfato de oseltamivir (Tamiflu) para o tratamento contra a gripe H1N1, o Ministério da Saúde esclarece que:
* Adquiriu em 2009 quantidade do antiviral suficiente para tratar 14,5 milhões de pessoas contra influenza. O total foi definido a partir de critérios exclusivamente técnicos estabelecidos pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde. As compras foram realizadas diretamente entre o Ministério da Saúde e a diretoria do único laboratório produtor do medicamento, sem intermediários. Portanto, ao contrário do que afirma reportagem da revista Veja, a Casa Civil não teve interferência neste processo.
* As negociações do Ministério da Saúde com o laboratório produtor para a compra do antiviral resultaram num preço 76,7% mais baixo que o preço de mercado do produto. Os critérios técnicos adotados levaram em conta a previsão de 10% da população brasileira com indicação para o tratamento (o medicamento é indicado para casos graves e pessoas com fatores de risco), o que representaria aproximadamente 20 milhões de pessoas. Este percentual tem com base em modelo matemático do Center for Diseases Control, dos Estados Unidos, que considerou o número de casos graves em outras pandemias de influenza ocorridas historicamente.
* É importante lembrar que, em setembro de 2009, o Brasil chegou a ser criticado por ter estoque para apenas 5% da sua população, enquanto outros países adquiriram medicamentos para atender até 80% de sua população. Seguem exemplos dos estoques internacionais em 2009:
- Reino Unido - estoque suficiente para atender 80% da população; França e Austrália – estoque suficiente para 50% da população;
- Áustria, Japão, Cingapura e Irlanda – estoque para 45% da população;
- Suíça, Kuwait e Noruega - estoque para 40% da população;
- Nova Zelândia, Luxemburgo, Islândia e Catar - estoque para 35% da população;
- Estados Unidos, Holanda, Bélgica, Hong Kong e Macau - estoque para 30% da população.
* O volume adquirido também levou em conta a exigência de recomposição do estoque estratégico do oseltamivir, parcialmente utilizado na primeira onda da pandemia. A manutenção de um estoque nacional para garantir o atendimento da população em uma situação de pandemia mais grave, como a da gripe aviária, que tem letalidade de 70%, está estabelecida no Plano de Preparação Brasileiro para o Enfrentamento de uma Pandemia de Influenza, elaborado em 2005, de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde.
* Em 2009, foram realizadas sete compras de medicamento de Tamiflu. Um total de 75 milhões de comprimidos de 75 mg, 14 milhões de comprimidos de 45 mg e outros 16 milhões de 30 mg, além de 4 toneladas do medicamento em barril. Isso representa um total de 14,5 milhões de tratamentos (o tratamento para uma pessoa é composto por 10 comprimidos). O valor da compra soma R$ 400 milhões. O preço de cada tratamento saiu, em média, por R$ 28. Cada tratamento adulto saiu por R$ 34, 93. O preço autorizado pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) para a venda dos medicamentos de uso adulto nas drogarias privadas é de R$ 150.
* Foram distribuídos aos Estados e DF, entre 2009 e 2010, um total de 4,86 milhões de tratamentos. Além disso, conforme preconizado, o Ministério da Saúde mantém, em sua reserva estratégica nacional, 20 milhões de tratamentos, o suficiente para tratar cerca de 10% da população em caso de nova pandemia.
* Ressalta-se que há apenas um produtor mundial do medicamento. A vacina contra a doença somente surgiu no segundo semestre de 2009 para os países do hemisfério Norte e a sinalização dos laboratórios produtores sobre a disponibilidade do insumo somente foi dada no final do ano. Para os países do Hemisfério Sul, a vacina somente estaria disponível no início deste ano. Ou seja, o medicamento era a única solução indicada contra a doença disponível naquele momento.
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O ministério ainda enviou carta à revista Veja, para restabelecer a verdade. Na carta complementa:
REPRESENTANTES ENVOLVIDOS NAS NEGOCIAÇÕES
As negociações foram feitas pelo Ministério da Saúde diretamente com a direção da Roche. Das várias reuniões para negociação de preços e quantidades e do fechamento dos contratos participaram representantes da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) e do Departamento de Logística (DELOG) do Ministério da Saúde. São eles:
1. José Miguel do Nascimento Júnior (diretor de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos)
2. Zich Moysés Júnior (diretor do Complexo Industrial da Saúde)
3. Rebeca Mancini Pereira (coordenadora de Assistência Farmacêutica e Medicamentos Estratégicas)
4. Vagner de Souza Luciano (diretor do Departamento de Logística)
5. Gisélia Ferreira (coordenador- geral de compras de insumos estratégicos para a saúde)
6. Marco Antônio Macedo (chefe da extinta coordenação geral de recursos logísticos)
Por parte da empresa Roche, participaram das negociações e do fechamento dos contratos os seguintes representantes:
1. Emília Woznarowyczx
2. Dirceu Gomes da Silva
3. Mario Leidemer
4. Luciana Falleiros de Sousa
7 Comentários:
É bom apurar a FOLHA CORRIDA do tio denunciante:
MARCO ANTONIO MARQUES DE OLIVEIRA,
Ex-Secretário de Obras do Governador Itamar (chapa Aécio/Itamar contra Helio Costa).
Aliado de Aécio Neves, segundo matéria da Folha:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u318589.shtml
A quem interessa?
Aos dois mineiros, mui amigos do tal Marco Antonio, demitido por Erenice Guerra!
Escrevi no Tijolaço
Caro Brisola, venho insistindo desde sempre, por favor, se aprofunde no tema das responsabilidades penais dessa midia podre. Elas estão extrapolando seus limites. Está ficando insuportável.
Só tem um jeito de acabar com esse CANALHAS é fazer valer a Lei Eleitoral em que, no seu artigo 23 da resolução, deixa claro: desde 1º de julho rádios e TVs são proibidos de “difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido político ou coligação”.
Portanto Deputado, junte a outros Jornalistas sérios desse país, e façam um levante contrário a desses pústulas midiáticos. Em nome de toda uma nação que está ficando irritada com tanto descalabro, criem um fato JORNALISTICO de dimensões mundiais e ENTREM COM UMA AÇÃO, pedindo a cassação das concessões da Veja, da FSP, do Estadão e das Organizações Globo.
Isso não é golpe, é simplesmente justiça. Entre em contato com os grandes jornalistas e personalidades que vão ao encontro no dia 23 e coloquem esse assunto em pauta. Aprovem no dia 23 e entrem com a ação no dia 24. Isso vai atrair o mundo todo para ver o que anda ocorrendo no Brasil.
Esses canalhas só tem direito, deveres, neca. Chega, está ficando entendioso. O golpe que eles estão dando é fácil de rastrear: a VEJA ou outra MERDA MIDIÁTICA pega um bandido e solta umaa mentira, e o restante dos desqualificados difundem. E o pior, ainda se sentem no direito de criticar o Hugo Chaves e a Cristina Kirchner.
Zé Augusto,
Quero parbenizá-lo, à Helena e demais blogueiros "sujos" pela rapidez com que desmontam as patifarias da mídia venal brasileira! Vcs são nossos HERÓIS, pois prestam grande serviço à Nação! Antigamente, essa corja atirava a honra das pessoas no esgoto e a verdade demorava a aparecer. Agora não! Na mesma hora, vcs acabam com a farsa! Parabéns, mais uma vez, e obrigada!
A Folha afirma que a suposta propina estava em um envelope.
Desafio qualquer repórter a tentar colocar 200 mil reais dentro de um envelope.
A não ser que fossem notas de Mil reais tão verdadeiras quanto a denúncia.
Euler
Resta saber se a revistinha vai publicar a resposta transparente do Ministério da Saúde. Rápida e no ponto. Digo que não vai, porque lhe interessa manter seu idiotizados leitores presos a esse mundo de ódio, criado para servir de catarse a todas as insatisfações pessoais, profissionais e humanas de gente que foi formada e alimentada no individualismo, na falta de sonhos e utopias, na falta de solidariedade. Foi no que deu a "liberdade" dos meios de comunicação para criar uma verdadeira massa de manobra nutrida na doutrina da esperteza, da vantagem, do vale-tudo (vide novelas e programas de celebridades de 15 minutos). Agora essa gente, frustrada por não ter alcançado a prometida felicidade instantânea, quer encontrar alivio para suas dores morais no exercício da fofoca.
Não encontrei em nenhum lugar qualquer frase sobre o que representa, a saida e seus transtornos da pessoa responsável pela condução do Ministério da casa Civil e as influencias no andamento de suas atividades, e os danos dessa saida tendo em vista que sabemos da importância do Ministério.
Se verdadeiramente Erenice Guerra deveria ser afastada pelo bem da coisa publica como ocorreu e ser coisa benéfica sua saida para o bem do pais.
Mas se mais adiante, for constatado que tudo não passou mais uma vêz de beneficio a política partidária denuncista, tera o pais sido mais uma vêz golpeado com mais um ato limitador de seu crescimento, onde poucos, dificultam a vida da maioria trabalhadora, se assim for fica a pergunta, a sociedade deve ser ressarcida pelos danos? ou a justiça, deve entender como de costume, que democraticamente a mídia se fez presente e falhas de sua conduta é o preço a ser pago e não se pode falar em danos.
Até quando esta revista que antes era de qualidade e que agora só publica mentiras vai continuar afundando na lama e se tornando uma das piores revistas deste país???
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