Com o aval do ex-governador José Serra (PSDB/SP) e do atual governador, Alberto Goldman (PSDB/SP), o presidente da TV Cultura do Estado de São Paulo, João Sayad planeja demitir 1.400 funcionários (80% do quadro de pessoal), reduzindo dos atuais 1.800 para 400.
Cultura só no nome
A TV perderá a função pública de produzir a maioria dos programas e passará a comprar produções de terceiros (inclusive internacionais), à semelhança de um canal a cabo.
Privatização do patrimônio
Seguindo a cartilha demo-tucana, o "choque de gestão" passa pelo desmonte "osso por osso" da emissora, com privatização do patrimônio, em fatias.
Advogados da emissora já estudam o modelo de fatiamento para privatização. Na mira está a venda dos estúdios e edifícios na Água Branca, em São Paulo, pertencentes à Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV.
Em reuniões internas, Sayad tem dito que a Cultura só precisa de 400 funcionários, e que "ficariam muito bem instalados" em um andar de um prédio comercial.
Fim do noticiário alternativo ao PIG
Telejornais diários serão extintos. Os demo-tucanos acham "caro" e acham que as redes comerciais produzem melhor.
É uma visão tacanha dos demo-tucanos. Os telejornais comerciais brigam por audiência, tem uma pauta muita vezes sensacionalista, maçante sobre temas polêmicos como assassinatos de comoção nacional, e são politicamente e culturalmente engajados com os valores e interesses dos barões da mídia.
Os telejornais públicos devem servir justamente para publicar o outro lado da notícia que os telejornais comerciais não publica. Devem dar voz a quem não se vê na tela da Globo. Há uma ausência enorme de notícias sobre a maioria silenciosa das periferias, sobre as cidades do interior paulista, sobre movimentos populares, sobre controle social de políticas públicas, e sobre populações marginalizadas, sejam minorias, sejam maiorias.
A partir de setembro, o Jornal da Cultura, com Maria Cristina Poli, deixará de produzir noticiário e apenas debaterá o noticiário veiculado nos canais comerciais, ou seja, será uma versão repaginada do "meninas do jô".
Corte de receitas
Bem ao estilo demo-tucano de privatizar, a venda de patrimônio, em vez de economia, trará prejuízo nas receitas. A TV demitirá 1400 trabalhadores em vão, porque não haverá economia líquida para o estado. Os cortes de custos virão acompanhados dos cortes de receitas.
Ao desativar sua produção própria, a TV perderá receitas de R$ 50 milhões de anunciantes privados, e R$ 60 milhões da produção de programas para outros órgãos públicos, como o Tribunal Superior Eleitoral, para a Procuradoria da República, a TV Assembleia (do Estado de S.Paulo) e a TV Justiça.
Provavelmente, o "sortudo" que "comprar" os estúdios na Água Branca ficará com esse lucrativo filão de mercado, e ainda passará a ter o governo de São Paulo como "cliente".
Demissões em massa
Por causa do ano eleitoral, os cerca de 1.000 a 1.200 funcionários contratados em regime de CLT não podem ser demitidos até dezembro. Sayad precisará do apoio do futuro governador, inclusive porque terá de contar com verbas extras no orçamento do estado para pagar as indenizações.
Já os profissionais contratados como pessoas jurídicas (600 a 800 pessoas que têm microempresas) podem ser demitidos a qualquer momento que a rescisão dos contratos permitir. (Com informações do R7/Daniel Castro)
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8 Comentários:
E o Zé Pedágio Serra ainda tem a cara-de-pau de diz que não vai privatizar a Petrobras, e muito menos o Banco do Brasil casa seja eleito e, que é tudo trololó Petista. Eu sinceramente não endento porque o povo de São Paulo ainda insiste em eleger os tucanos. Se assim que eles querem que pague o preço.
Como diz o ditado: “Quem tem ouvido que ouça.”
Os caras ficaram bravos mesmo com o Barbeiro !!
É isso o que o Serra pretende fazer com o Brasil todo. Dividí-lo em fatias e vender, com preferência para estrangeiros.
fala pro Lula comprar o que possa interessar para a TV Brasil.
Carlos Mangino
teste est test
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Ess e é o maior problema desses tucanos, não criam nada, nadinha, e de desfazem do patrimonio publico como se fosse particular, o vampirão ficou menos de um ano na prefeitura e cometeu o crime de asfaltar os calçadões que existem há decadas em sp, ou seja o cida~doa ficou uma ano e achou que poderia desfazer uma simbolo de decadas da cidade, totalmente sem noção, agora tem a primeira dama de sp que vai ficar uns mese e já quer mudar o parque da agua branca, e tudo isso com a complacencia dos entorpercidos paulistas.
Estou indignado! A TV Cultura produziu excelentes programas infanto-juvenis que seriam impossíveis de serem produzidos pelas TVs comerciais exatamente por isso, por que são TVs comerciais. É mais um crime de lesa-pátria que os tucanos estão cometendo contra o Brasil. Cultura, pra essa maldita raça, é comércio de produtos, como CDs, livros e até mesmo ensino. A TV Cultura é muito mais do que seu patrimônio material, é um bem que ultrapassa a visão mercantilista destes malditos privateiros. O que eles pretendem fazer tem nome: crime! Sobre a justificativa de que é ineficiente e dá prejuízo, vale lembrar que os tucanóides diziam a mesma coisa da Petrobrás, não é? A Petrobras, felizmente, foi salva; e a TV Cultura? O tema deve ser colocado obrigatóriamente na campanha eleitoral! Quem sabe os lunáticos paulistas se deem conta da besteiura que será manter os tucanos no governo de SP.
Abaixo o Senhor Brasil, viva o Globo de Ouro! Abaixo o Roda Viva (que já tinha morrido mesmo), viva o Canal Livre! Abaixo Heródoto Barbeiro, viva William Waack e Hommer Bonner!
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