A economia nacional acumulou crescimento de 8,4% no primeiro semestre do ano, a maior taxa para o período desde 1995, segundo levantamento da Serasa Experian divulgado nesta segunda-feira. No entanto, a pesquisa já mostra uma desaceleração no segundo trimestre.
No primeiro trimestre houve avanço de 2,7% e entre abril e junho a alta foi de 0,6%, em relação aos três meses anteriores, com ajuste sazonal. Em junho, o Produto Interno Bruto (PIB) teria crescido 6,7% ante o mesmo mês de 2009, enquanto em maio o mesmo tipo de comparação atingia 8,1% e em abril 8,9%.
"O ritmo de 8,4% atingido pela economia brasileira durante o primeiro semestre dificilmente irá se repetir na segunda metade deste ano", afirmaram economistas da Serasa Experian em nota. A desaceleração ocorreria pela maior base de comparação no segundo semestre do ano passado, quando o País mostrava recuperação ante a crise global.
Além disso, a entidade destaca a ausência dos estímulos fiscais para aquisição de veículos e outros bens duráveis e as taxas de juros mais elevadas como motivos para a diminuição do ritmo de crescimento até o fim do ano.
Setores
De acordo com a entidade, o avanço no primeiro semestre só não foi maior por causa da alta de 37,7% nas exportações (que entram como fator negativo no cálculo do PIB). Já o consumo das famílias, que possui o maior peso, avançou 7,9%. Os investimentos (formação bruta de capital fixo) foram o destaque, com acréscimo de 26,7% frente ao mesmo período do ano passado.
O setor industrial apresentou expansão de 13,3% nos primeiros seis meses do ano. A agropecuária teve alta de 7,5% e o setor de serviços exibiu evolução mais modesta, de 5,5%. Terra
2 Comentários:
Independente da desaceleração da economia neste segundo semestre, a taxa anualizada para o crescimento do PIB, deve ficar próxima de 7% o que é um dado relevante para o governo Lula. Quando se lembra da taxa média de crescimento na fase FHC, em torno de 2%, não precisa dizer mais nada.
http://easonfn.wordpress.com
A Globo deveria colocar isso no CARAVANA JN.
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