O deputado federal de Sergipe, Jerônimo Reis, teve seu mandato cassado.
Ele é filiado ao DEMos, ex-PFL.
O motivo da cassação foi a condenação pela justiça de Sergipe por improbidade administrativa, quando foi prefeito da cidade de Lagarto (SE).
A sentença foi resultado de uma ação movida em 2006 pelo Ministério Público Estadual, na Comarca do município de Lagarto.
O ex-prefeito foi condenado por nomear funcionários fantasmas para cargos em comissão, utilizando nomes de pessoas sem que elas tivessem conhecimento do fato (fato semelhante ao que aconteceu no gabinete do senador Efraim Morais, também do DEMos).
De acordo com o processo, várias pessoas descobriram que tinham sido nomeadas para os cargos comissionados apenas quando a Receita Federal lhes informou que tinham pendências com o Imposto de Renda. (com informações do Nenoticias e do Jornal da Cidade)
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2 Comentários:
O que nus deixa com muita raiva,é que esse e outros condenados por meter o dinheiro publico no bolso (ladão) é "condenado" e o cara não vai preso e nem devolve bulufas pro erario, ele perde o mandato e daí? eu e milhões de brasileiros gostaríamos é de ver um ladrão desse atraz das grades e ver confiscado todos os seus bens e nunca mais participar de qualquer coisa pública e ser proibido para sempre de concorrer a qualquer mandato em qualquer nível, que utopia da minha parte não? afinal estamos no Brasil o pais da impunidade.
Cara equipe do blog, reproduzo aqui para @s leitor@s notas de uma coluna de jornalismo daqui de Sergipe, o blog de Cláudio Nunes de hoje (5-8). Todos saberão melhor sobre o caso ao lerem tudo. Os DEMos estão praticando autofagia:
Link: http://infonet.com.br/claudionunes/ler.asp?id=101925&titulo=claudionunes
Jerônimo: cassado por vontade do DEM I
O deputado revelou que não tem dúvidas de que a Mesa Diretora declarou a perda do seu mandato graças à atuação direta do deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM). “Era uma questão de honra para ele cassar o meu mandato. Fui cassado por um membro do meu partido que fez de tudo para que isso acontecesse”, lamentou o parlamentar, que estranhou a rapidez com que seu processo tramitou na Câmara.
Jerônimo: cassado por vontade do DEM I
“A própria imprensa nacional questionou que existem vários outros processos solicitando a perda do mandato de deputados e que estão engavetados pela Mesa Diretora, enquanto meu processo tramitou em pouco mais de 90 dias”, compara Jerônimo. “No dia seguinte ao do advogado ter dado entrada numa petição no TJ de Sergipe, o doutor João Alves veio a Brasília, e eu presenciei isso, e teve uma conversa com o presidente do partido e com ACM Neto. Quando estive com o advogado, ele me comunicou que recebeu uma ordem de Rodrigo Maia para deixar o processo. Não quero dizer com isso que foi o doutor João quem convenceu o presidente a abandonar o nosso processo, mas foi muita coincidência. O povo é que deve julgar”, sugere.
Recurso no STF
Para Jerônimo, esse interesse do Democratas pela sua cassação está ligado à filiação do seu filho, o empresário Fábio Reis, ao PMDB para disputar uma vaga na Câmara Federal. “O partido não engoliu isso até hoje, e essa foi uma forma de vingar-se de Jerônimo Reis”, acredita. Apesar da decisão consolidada da mesa, o deputado federal disse que existe ainda um recurso tramitando no Supremo Tribunal Federal e que sua defesa ingressará com dois novos recursos contra a decisão da Mesa Diretora da Câmara.
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