Num rápido discurso sem apartes – a pedido do próprio orador – o senador Jorge Bornhausen despediu-se ontem das atividades parlamentares depois de cumprir dois mandatos por Santa Catarina. O pefelista decidiu não se candidatar à reeleição e trabalhou para eleger um aliado, Raimundo Colombo, que assume em 2007. O senador também prepara a própria sucessão no PFL, já que seu mandato de presidente do partido termina em fevereiro. Bornhausen descreveu sua trajetória política desde 1984, quando participou da liga que elegeu naquele ano Tancredo Neves presidente da República. O presidente do PFL falou a respeito do empenho que disse ter feito para que fosse aprovada a reforma tributária e acusou indiretamente o PT de brecar a reforma política na Câmara, depois de já ter sido aprovada pelo Senado. Bornhausen manteve o tom crítico, defendendo a permanência do PFL na oposição. “Os partidos no poder esquecem seus princípios e renunciam às suas propostas eleitorais porque se acham no direito de desfrutar das regalias, abusos e erros que combatiam nos outros”, alfinetou, sem citar diretamente ele mesmo e curriola do PSDB.
Helena
1 Comentários:
Saiu da vida pública para entrar na privada
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