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terça-feira, 22 de agosto de 2017

Dilma alerta que venda da Eletrobras vai gerar conta estratosférica ao consumidor



A presidente Dilma Rousseff criticou a sinalização do governo de Michel Temer de privatizar a Eletrobras e alertou para os riscos de tal negociação, como encarecimento da conta de energia e a falta de segurança. "Vender a Eletrobrás é abrir mão da segurança energética. Como ocorreu em 2001, no governo FHC, significa deixar o País sujeito à apagões", publicou a ex-presidente em sua conta no Twitter.

"Depois da farra da compra de votos, o governo ilegitimo anuncia meta irreal e quer vender o patrimônio do povo brasileiro para cumprí-la..", continuou Dilma, que foi ministra de Minas e Energia no governo do ex-presidente Lula, durante a elaboração do marco regulatório do setor elétrico.

"Já entregaram as termelétricas da Petrobras. Pretendem vender na bacia das almas nossas principais hidrelétricas e linhas de transmissão", completou. "O resultado é um só: o consumidor vai pagar uma conta de luz estratosférica por uma energia que não terá fornecimento garantido."

"Soube que o golpista disse que vai privatizar a Eletrobras", diz Lula no Nordeste
 O ex-presidente Lula criticou, na segunda-feira (21), a venda da Eletrobras pelo  Michel Temer, anunciada no fim da tarde. "Soube que o golpista disse que vai privatizar a Eletrobras. Ele tem que tomar vergonha na cara e trabalhar, não isso". 

A declaração foi dada no quinto dia da caravana que Lula faz pelo Nordeste. Ela estava em Nossa Senhora da Glória, no sertão sergipano.

Durante o ato, Lula falou sobre a importância de viajar o Brasil e conhecer a realidade do povo brasileiro. "O político conhece no máximo os aeroportos dos lugares e não conhece o Brasil. Então eu queria ouvir o povo, olhar nos olhos e conversar, porque às vezes quem domina a informação é só uma TV que não mostra nada daqui", disse o ex-presidente.

As políticas públicas dos governos PT foram citadas pelo ex-presidente. "Antigamente, o jovem não conseguia pagar uma universidade privada e não passava na pública. Ficava em casa sem sonho, sem esperança", completou. 

Lula disse que o povo precisa de duas coisas fundamentais: alimentos para suprir suas necessidades e oportunidades. "Um ser humano não consegue crescer se não tiver esperança, e cabe ao Estado manter essa esperança", acredita o ex-presidente.

Lula ressaltou também os avanços promovidos pelas políticas públicas dos governos petistas no campo. "A agricultura familiar emprega famílias inteiras, o latifundiário compra máquinas e faz a colheita com um único trabalhador. Quando eu cheguei na presidência, o dinheiro para o Pronaf [Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar] era cinco bi, e só dois foram utilizados. E nós terminamos o governo Dilma com trinta bi."

Lula prosseguiu: "Todo mundo no fundo sabe o que tem que fazer para governar uma cidade, um estado, um país. Mas tem gente que acha que o óbvio é governar só pra 35% da população, só para os latifundiários, só entre os mais ricos. O governante tem que governar para todo mundo, mas aqueles que precisam mais, são os que devem receber maior atenção. Eu não descansarei enquanto a gente não recuperar a dignidade do povo brasileiro", encerrou Lula.

1 Comentários:

redomona disse...

CHEGA DE MEIAS PALAVRAS E MEIAS AÇÕES VAMOS TIRAR ESTES PULHAS EXPLORADORES DO COMANDO ANTES QUE O BRASIL NÃO TENHA MAIS CONSERTO!!

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