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sexta-feira, 23 de junho de 2017

Senadores se declaram independentes do governo Temer...Ou, será que querem mais cargos?



Pelo menos dez senadores de partidos aliados do governo Michel Temer resolveram nesta semana se declarar "independentes". Os parlamentares demonstram desconforto com a crise no Planalto e pedem reação do Congresso por uma pauta própria.

Parte desses senadores não se identifica com a agenda das reformas trabalhista e da Previdência. Apesar de não configurar um grupo organizado, alguns senadores se reuniram anteontem e combinaram de fazer discursos em plenário para cobrar uma atuação do Congresso. Eles também já haviam se reunido em um jantar na casa do senador Elmano Férrer (PMDB-PI).

"Eu tenho muita tranquilidade de aqui falar em relação à independência e, portanto, ao fato de não ter nenhum vínculo ou dependência do governo", afirmou Ana Amélia (PP-RS) em discurso no plenário.

Além de Ana Amélia e Férrer, também fazem parte desse grupo os senadores Cristovam Buarque (PPS-DF), Armando Monteiro (PTB-PE), Roberto Muniz (PP-BA), Acir Gurgacz (PDT-RO), Telmário Mota (PTB-RR), Lasier Martins (PSD-RS), Álvaro Dias (PV-PR) e Reguffe (sem partido-DF).

"Fica este apelo de todos que falaram hoje (anteontem) aqui em plenário ao presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE): convoque uma reunião e vamos conversar sobre como sair da crise", disse Cristovam.

Desde a divulgação da delação premiada do empresário Joesley Batista, da JBS, há pouco mais de um mês, o Senado não realiza reunião formal de líderes partidários.

Enfraquecimento. Existem também senadores insatisfeitos nos partidos considerados mais fiéis ao presidente, como o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), e os tucanos Eduardo Amorim (SE), Ataídes Oliveira (TO) e Ricardo Ferraço (ES).

A dissidência é reforçada por senadores que integram partidos aliados, mas se colocam abertamente como oposição, como os peemedebistas Kátia Abreu (TO), Hélio José (DF) e Eduardo Braga (AM) e Otto Alencar (PSD-BA).

Reunindo esses perfis, os insatisfeitos já somam mais de 18 parlamentares. Na terça-feira, Amorim e Hélio José votaram contra a reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), ajudando a impor uma derrota a Temer na Casa.

E no site de noticias  da Noruega...
 Leia também: Impunidade e lentidão da justiça marcam 12 anos do 'mensalão tucano'

2 Comentários:

jorge disse...

Agora secou a grana da JBS, só cabe a eles apelararem para conseguir mais cargos e verbas "extras"

redomona disse...

DE OLHO NA ELEIÇÃO FUTURA ELES FALAM MAL ATÉ DAS PRÓPRIAS MÃES!!

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