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sexta-feira, 28 de abril de 2017

#GreveGeralnoBrasil: Mídia internacional repercute greve geral contra reformas do Temer



Enquanto aqui no Brasil a imprensa esconde o tamanho da greve geral, (ontem o Jornal Nacional não citou nada sobre hoje) fazendo de conta que nada está acontecendo, ou insinuando que a greve é petista, jornais do mundo inteiro dão destaque á greve e mostram que não é como os jornais do Brasil dizem.Nesta sexta-feira (28) a mídia internacional destacou a greve geral no Brasil contra as reformas do Temer.

The New York Times publicou uma longa matéria sobre as manifestações desta sexta-feira, sob o título "Brasil se mobiliza contra austeridade". O renomado jornal norte-americano salienta que as greves que ocorrem em todo o país, em protesto contra as medidas de austeridade do presidente Michel Temer. Times diz que atos paralisaram o transporte público em várias cidades importantes de toda essa nação de tamanho continente, enquanto fábricas, empresas e escolas fecharam.

O jornal alemão Deutsche Welle diz em sua manchete que "Brasileiros se mobilizam pela democracia" e lembra que a última greve geral no Brasil ocorreu em 1996, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Deutsche Welle conta que os sindicatos brasileiros convocaram a primeira greve nacional em 21 anos, contra as reformas trabalhistas e de aposentadoria, sugeridas pelo governo conservador do presidente Michel Temer.

O jornal alemão Deutsche Welle, com a manchete “Brasil envolvido em uma greve de alcance nacional”, também apontou o envolvimento do governo brasileiro em escândalos de corrupção. “Quase um terço de seu gabinete e aliados no Congresso estão sob investigação por um grande escândalo que revelou níveis absurdos de corrupção no governo.

O diário argentino Clarín alerta para a paralisação como sendo uma das piores sexta-feiras para se movimentar no Brasil, especialmente em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. O noticiário afirma que as reformas trabalhista e da Previdência são o principal motivo dos atos. O texto descreve os últimos acontecimentos em torno dos escândalos de corrupção envolvendo políticos e as empresas Petrobras e Odebrecht.

O espanhol El País fala em seu título que "Uma greve geral desafia as reformas do governo brasileiro" e analisa que o governo brasileiro está apostando seu futuro nos próximos dias. O vespertino ressalta que os sindicatos decidiram desafiar as reformas de Temer na rua.









O árabe Al-Jazeera apontou que a greve contra as medidas do presidente Temer foram em âmbito nacional, ressaltando a posição dos sindicatos de que a greve foi um sucesso. E apontou também a adesão de milhões de trabalhadores de setores chave, como operários dos ramos automobilísticos, do petróleo, professores, carteiros e bancários.


O site da BBC Brasil, diz que  a 1ª greve geral do país, há 100 anos, foi iniciada por mulheres e durou 30 dias
Em junho de 1917, décadas antes da consolidação das leis trabalhistas no Brasil, cerca de 400 operários - em sua maioria mulheres - da fábrica têxtil Cotonifício Crespi na Mooca, em São Paulo, paralisaram suas atividades.

Eles pediam, entre outras coisas, aumento de salários e redução das jornadas de trabalho, que até então não eram garantidos por lei. Em algumas semanas, a greve se espalharia por diversos setores da economia, por todo o Estado de São Paulo e, em seguida, para o Rio de Janeiro e Porto Alegre. Era a primeira "greve geral" no país.

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