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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Delação da OAS tinha sido anulada por “perigo de inocência de Lula”



Tudo leva a crer que o mais recente episódio da chamada Operação Lava Jato tenha sido roteirizado para ser mais um ponto alto no drama ambientado em Curitiba. Uma tentativa de reviver os altos índices de audiência que alcançava há não muito tempo. O depoimento do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro até foi adiantado pela imprensa como ocorre com capítulos das novelas televisivas.

O depoimento não correspondeu à expectativa que se pretendeu criar. Os elementos apresentados a título de prova foram tão ridículos que a própria imprensa corporativa praticamente os ignorou. No caso de uma novela poderia ser dito que faltou densidade dramática e verossimilhança.

Para um melhor entendimento do fiasco tem-se que voltar a 2016. Naquele ano, Léo Pinheiro fez acordo ou iniciara tratativas com o MPF para delatar o que sabia. No dia 22 de agosto daquele ano, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, anunciou que suspendera as tratativas para o acordo de delação com o ex-presidente da OAS. Janot alegou que o motivo para a suspensão era o vazamento da delação.

  A Folha de S. Paulo publicou um texto com este título: “Delação de sócio da OAS trava após ele inocentar Lula”. Faltaram acusações a Lula na primeira delação de Léo Pinheiro, essa é a verdade. Na recente delação, foram formuladas acusações dentro de um desajeitado depoimento sem convicção e incoerente acompanhado de provas hilárias. Só não vê quem não quer que estamos diante de uma “forçação de barra”.

A delação só vale se for para delatar Lula. Em várias outras ocasiões vimos o “time” da Lava Jato abertamente se esquivando de receber documentos ou ouvir depoimentos que comprometeriam pessoas que não estão no seu rol de inimigos. Outra analogia da Lava Jato pode ser feita com uma partida de futebol. Uma partida de futebol na qual o juiz não obedece as regras do jogo, sem nenhuma razão distribui cartões, expulsa jogadores do time que não é da sua simpatia e contra eles atiça o público. Este busca ganhar simpatia e reivindica a posição de atração principal do jogo.

Como um típico Juiz ladrão de jogo de futebol, a Lava Jato só permite que o jogo continue se não for gol do time adversário. Nesse caso, se algo inocentar Lula, o jogo, ou seja, o processo é interrompido.PCO

1 Comentários:

redomona disse...

C A F A J E S T E S ! SEUS DIAS ESTÃO CONTADOS!!

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