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domingo, 22 de janeiro de 2017

Lava Jato investiga ‘nome do PSDB’ antecessor de Paulo Roberto Costa na Petrobrás. Alguém vai para cadeia?



Em nova frente de investigação, a Lava Jato em Curitiba mira o antecessor do engenheiro Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobrás, Rogério Manso, por suspeita de envolvimento em um esquema de pagamento de propinas na área de compra e venda (trading) de combustíveis e derivados de petróleo da estatal petrolífera. Manso foi apontado por delatores como um o nome ‘do PSDB’ na Diretoria (...)

                                         A PORTARIA QUE INSTAUROU O INQUÉRITO:

Ele foi apontado por delatores como um nome "do PSDB" na diretoria, mas que teria atuado também para captar dinheiro para campanhas de petistas. O ex-diretor rechaça as acusações.

O inquérito foi instaurado em 29 de agosto de 2016 pela delegada Erika Mialik Marena para apurar suspeitas de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa e tem como investigados, além de Manso, o ex-braço direito de Paulo Roberto Costa, José Raimundo Brandão Pereira, e o executivo Mariano Marcondes Ferraz - preso preventivamente no ano passado pela Lava Jato.

Também são investigadas duas empresas multinacionais que mantiveram negócios com a Petrobras na área de trading.

Na portaria que determinou a abertura do inquérito, a delegada Erika apontou a suspeita de pagamento de propinas "em data inicial possivelmente anterior ao ano de 2004 e que se seguiu possivelmente até 2012".

As citações a Manso surgiram nas delações premiadas de outro ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, da área Internacional, e do ex-senador e também ex-diretor da estatal Delcídio Amaral.

Procurado pela reportagem, Manso disse que não tem conhecimento sobre o inquérito. Ele afirma que jamais cometeu irregularidades em sua carreira. "Jamais realizei ou permiti que alguém realizasse qualquer ato ilícito que pudesse prejudicar a Companhia a que servi, com orgulho, durante 28 anos."


                             A DELAÇÃO DE DELCÍDIO SOBRE ROGÉRIO MANSO:




Quando vieram à tona as delações citando seu nome, Rogério Manso disse que nunca precisou de apoio político para progredir nos 28 em que trabalhou na Petrobrás (ele foi diretor de Abastecimento de 2001 a 2004).Aqui estão todos os documentos do depoimento

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