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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

'The Guardian': Temer é acusado de receber milhões em doações ilegais




Matéria publicada nesta segunda-feira (12) pelo The Guardian (Brazil president Michel Temer accused of soliciting millions in illegal donations ) conta que o presidente do Brasil, Michel Temer, enfrenta acusações de que teria pedido  2,3 milhões de libras esterlinas (2,9 milhões de dólares) em doações ilegais em 2014, prejudicando ainda mais sua posição profundamente impopular.

O Guardian destaca que em uma pesquisa publicada no domingo (11), realizada antes das novas acusações, indica que 63% dos brasileiros disseram que gostariam que Temer renunciasse e houvessem para novas eleições.

Um juiz do Supremo Tribunal eleitoral do Brasil disse ao Guardian que as acusações - que Temer nega - fazem parte de uma investigação sobre verba ilegal para financiar a campanha de 2014 que reelegeu a presidente Dilma Rousseff, de quem Temer era vice. Isso poderia até levá-lo a perder seu mandato.

Temer assumiu o cargo de presidente depois que Dilma foi deposta em um polêmico processo de impeachment que ela e seu Partido dos Trabalhadores denunciaram como um "golpe de Estado" institucional, lembra o britânico The Guardian.

O diário avalia que que com a economia do Brasil mergulhada em uma profunda recessão e sem sinal de melhora, conforme Temer prometeu ao assumir, alguns analistas e políticos começam a se questionar ele será capaz de sobreviver até o final de seu mandato em 2018.

Outros dizem que os legisladores podem tentar proteger Temer porque sua remoção poderia piorar o caos político do Brasil, analisa o Guardian.

O Guardian viu uma cópia do acordo de 82 páginas de Claudio Melo Filho, ex-diretor de relações institucionais da construtora Odebrecht.

A empresa está profundamente envolvida em um escândalo de vários bilhões de dólares da estatal Petrobras, em que dezenas de políticos, executivos e homens de alto poder aquisitivo foram presos. Seu ex-diretor executivo, Marcelo Odebrecht, está preso desde junho de 2015.

O escândalo foi um dos principais responsáveis pelo impeachment de Dilma Rousseff, embora ela tenha sido formalmente afastada por violar leis orçamentárias e não tenha sido pessoalmente implicada em nenhum esquema ilícito.

Temer é mencionado 43 vezes

Temer e os outros políticos foram citados nas alegações de Filho. Em um comunicado, Temer disse que a Odebrecht fez doações voluntárias sem receber nada em troca.

Filho afirmou ter assistido a um jantar com Marcelo Odebrecht no palácio vice-presidencial meses antes das eleições de 2014 durante as quais ele disse que Temer solicitou apoio financeiro para as campanhas de seu partido. Um valor de 2,3 milhões de libras foi acordado, afirmou Filho, e algumas das quais ele disse mais tarde que foram pagas em dinheiro a um advogado paulista, amigo e assessor especial de Temer, chamado José Yunes, disse ele. Yunes negou a reivindicação. Leia mais em:   Temer vê seu governo se desmanchar, mas aceita e festeja prêmios de bajuladores

1 Comentários:

ANDRÉ ASSIS disse...

Efeito Odebrecht em Pindamonhangaba: foi estourar a denúncia e começarem a desenterrar à noite o dinheiro escondido nos túmulos dos cemitérios. Santo" Paulão Ribeiro" da Merenda, cunhado mais famoso do "Santo Geraldo Alckmin", é dono de um cemitério na cidade e manda e desmanda no Cemitério do Santíssimo que fica bem ao lado. Foi dos Santos a idéia de construir os túmulos novos do centenário e perpétuo Cemitério do Santíssimo estrategicamente junto ao muro de trás. O cão de guarda do Santíssimo, também chama Sr Paulo, não tem cara de santo mas é bem treinado, obedece cegamente e inventa desculpas como ninguém (mas enterro de obeso de madrugada já está muito manjado).

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