O presidente Michel Temer sancionou nesta terça-feira (29) a lei que tira da Petrobras a obrigatoriedade de ser a operadora única do pré-sal, o que estava travando a realização de novos leilões de campos de petróleo nesta nova fronteira de óleo de gás no país.
A lei muda a regra criada no governo Dilma Rousseff, que determinava que a estatal tinha de ser a operadora única do pré-sal e sócia de pelo 30% de todos os consórcios que explorassem esta riqueza no país."A medida reativa o setor do petróleo e gás e dá um novo impulso a ele. A Petrobras era uma empresa desajustada e hoje é ajustada", disse.
A cerimônia faz parte da ofensiva na área econômica para tentar estancar a crise provocada pela saída do ex-ministro Geddel Vieira Lima.
Dentro desta estratégia, o governo vai lançar também nesta quarta-feira (30) os editais de privatização dos aeroportos de Salvador (BA), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS).
Já a reunião com as centrais sindicais, para discutir a reforma da Previdência, foi transferida de quinta (1º) para a próxima segunda-feira (5). A intenção do governo federal é enviar a reforma previdenciária ao Congresso na próxima semana.
Na cerimônia desta terça-feira, petroleiras presentes no evento, principalmente estrangeiras com atuação no país, elogiaram a medida, apresentada no Congresso pelo senador e hoje ministro das Relações Exteriores, José Serra. Elas prometeram ao governo elevar os investimentos no país com a adoção da medida, pleiteada por elas.
Na cerimônia, o governo anunciou ainda a renovação, por mais de 20 anos, do repetro, programa que dá incentivos tributários na compra de equipamentos para a indústria do petróleo no exterior e no país. A medida também era reivindicada pelo setor de petróleo.
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