A ministra Maria Thereza de Assis Moura, corregedora da Justiça Eleitoral, determinou que órgãos técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), investiguem prestadores de serviço da campanha de Aécio Neves.
A ministra pediu a lista de fornecedores da campanha de Aécio, a quantidade de registro de empregados das empresas em 2014 e saber quais delas foram criadas em 2014. Ela explicou que recomendou a necessidade de garantir a paridade de tratamento nos processos de prestação de contas de campanha e solicitei à Presidência do TSE a requisição de técnicos do Tribunal de Contas da União, da Receita Federal do Brasil e do Banco Central do Brasil.
Se confirmado o recebimento de recursos ilícitos provenientes de entidade de economia mista, a Petrobras, as siglas deixarão de receber recursos públicos por longo período, tornando quase inviável o funcionamento. Se houve dinheiro proveniente de empresas do exterior, as siglas podem até ser extintas.
Segundo técnicos do TSE, algumas das irregularidades encontradas, como existência de empresas de fachada,na campanha de Aécio Neves.
O levantamento foi feito de forma informal. Agora, a ministra Maria Thereza determinou, conforme pedido feito no processo, que o órgão responsável no TSE, o TCU e a Receita Federal investiguem a lista de fornecedores. Caberá ao órgão técnico a elaboração de novo relatório e a compilação de supostas irregularidades.
“Entendo ser salutar a apuração efetiva de denúncia de fatos graves eventualmente trazidos para a prestação de contas, não só pelo reflexo que podem trazer no julgamento da própria prestação”, afirmou a ministra.. Leia mais: Para Aécio, ninguém está acima da lei. Mas e o mensalão tucano?
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