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domingo, 31 de julho de 2016

‘Fora Temer’ interno gera exonerações no governo



Presidente interino em exercício acelera cortes ao saber que é alvo de críticas na Esplanada

O presidente em exercício Michel Temer determinou que o processo de exonerações fosse acelerado na última semana após informações de que está sendo chamado de “golpista” dentro de alguns ministérios. Segundo interlocutores do presidente, além de desconfiar de “sabotagem”, Temer considerou “inaceitável” a existência de relatos de que integrantes de algumas pastas usavam salas de reunião oficiais para criticá-lo.

A ordem de Temer foi para que ocupantes de cargos de confiança, acima de DAS 3 (Direção e Assessoramento Superior), sem vínculo, nomeados anteriormente a sua posse, fossem desligados. O objetivo é tirar a “militância petista”.

Cultura. Um dos relatos que mais teriam incomodado Temer veio do Ministério da Cultura. Segundo disseram ao presidente em exercício, uma servidora abria as reuniões de trabalho com a expressão “Primeiramente, fora Temer”.

 A seis dias da Olimpíada, Governo dispensa chefe do cerimonial do Itamaraty que deve agora ser enviado a Cuba

 O chefe do cerimonial do Ministério das Relações Exteriores, Fernando Igreja, foi dispensado pelo presidente em  interino exercício Michel Temer, a seis dias da abertura da Olimpíada, no Rio. O governo agiu rápido para tratar o assunto como uma substituição de rotina, fazendo acertos para que Igreja assuma a embaixada do Brasil em Cuba. Nos bastidores, porém, o fato é que há um descontentamento no Palácio do Planalto porque o diplomata sempre foi um defensor da presidente afastada Dilma Rousseff.

Na tentativa de contornar o mal estar, o governo Temer acertou com o embaixador uma exoneração “a pedido”, publicada na edição extra do Diário Oficial da União, que circulou neste sábado. A dispensa, no entanto, foi cuidadosamente planejada ao longo da sexta-feira, com troca de telefonemas entre ministros, diplomatas e Temer, para evitar que a transferência para Havana acabasse sendo interpretada como “retaliação”

Bronca

 Dilma ficou irritada com Igreja quando, em 27 de agosto do ano passado, foi “barrada” por ele numa solenidade no Planalto, para comemorar os 10 anos do Bolsa Atleta. Na ocasião, o chefe do cerimonial pediu à presidente que aguardasse a passagem de atletas cadeirantes. Levou uma bronca de Dilma. Dilma queria cumprimentar todos eles

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