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terça-feira, 21 de junho de 2016

No golpe dentro do golpe, só os bancos arrastam as fichas


Em 1964, boa parte de quem ajudou, direta ou indiretamente, a derrubar o então presidente João Goulart acabou cassado pela ditadura e morrendo no ostracismo. Eleições diretas pelo voto popular foram suprimidas, primeiro para presidente e depois até para governador e prefeito das capitais. Foi o golpe dentro do golpe, expurgando todos aqueles líderes relevantes que em algum momento disseram "amém" ao projeto ditatorial que durou duas décadas. Até golpistas fundamentais e de primeira hora como Carlos Lacerda foram expurgados.
Agora a história se repete, ou melhor, por enquanto ainda tenta se repetir, pois falta ainda combinar com o povo – que em 2016 tem um perfil diferente de 1964....A revista Época, do grupo Globo, retratou Michel Temer com a dupla personalidade do Dr. Jeckil e do Mr. Hyde do livro O Médico e o Monstro. Para a revista, o lado monstro do governo Temer são os deputados e senadores do PMDB, PSDB, DEM e outros que se tornaram ministros, investigados na operação Lava jato e em outros escândalos. O lado "médico" do governo Temer, que seria o lado do bem na obra literária, se reduziria à área econômica comandada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Precisa desenhar quem é o poder dominante no golpe dentro do golpe?.... Continue lendo aqui

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