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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Lula venceria no 1º turno em todos os cenários apontados por pequisa CNT/MDA



Lula venceria 1º turno em todos os cenários apontados por pequisa CNT/MDA

Depois de Lula, aparecem na pesquisa os nomes de Aécio Neves, Marina Silva, Ciro Gomes, Jair Bolsonaro e Michel Temer, de forma respectiva

Pesquisa CNT/MDA feita com 2.002 pessoas em 137 municípios localizados de 25 unidades federativas mostra que Lula seria o candidato mais votado em todos os cenários de primeiro turno para as eleições presidenciais de 2018.

De acordo com o levantamento divulgado hoje (8), em um cenário em que o principal adversário fosse o tucano Aécio Neves, Lula teria 22% das intenções de votos, enquanto Aécio teria 15,9%, seguido de Marina Silva (14,8%), Ciro Gomes (6%), Jair Bolsonaro (5,8%) e Michel Temer (5,4%). Brancos e nulos totalizariam 21,2%, enquanto o total de indecisos, neste cenário, seria de 8,9% dos eleitores.

Em um segundo cenário, no qual Aécio seria substituído pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Lula teria 22,3% das intenções de votos, seguido por Marina Silva (16,6%) e Alckmin ficaria em terceiro com 9,6%. Na sequência, viriam Ciro Gomes (6,3%), Michel Temer (6,2%) e Jair Bolsonaro (6,2%). Brancos e nulos totalizariam, neste cenário, 24% dos eleitores, enquanto 8,8% dos entrevistados se declararam indecisos.

De acordo com a pesquisa, Lula foi o candidato mais citado nas intenções de votos espontâneas, com 8,6%. Em segundo lugar, o candidato mais citado foi Aécio Neves (5,7%), seguido por Marina Silva (3,8%), Dilma Rousseff (2,3%), Michel Temer (2,1%), Jair Bolsonaro (2,1%), Ciro Gomes (1,2%), Geraldo Alckmin (0,6%), Joaquim Barbosa (0,6%) e José Serra (0,3%).

Para o segundo turno, foram apresentados quatro cenários. Caso a disputa fosse entre Lula e Aécio, o tucano teria 34,3% das intenções de votos, enquanto o petista teria 29,9%. Brancos e nulos somariam 28,8% dos votos, enquanto 7% se declararam indecisos.

Caso a disputa fosse entre Aécio Neves e Michel Temer, Aécio ganharia com 32,3% dos votos, ante os 15,8% das intenções de votos para Temer. O percentual de votos brancos e nulos, neste cenário, seria 42,2%. Já os indecisos seriam 9,7%.

Em um eventual confronto de segundo turno entre Aécio e Marina Silva, o tucano obteria 29,7% das intenções de votos, ante os 28% declarados para Marina. Brancos e nulos totalizariam 34,6% dos votos; os indecisos seriam 7,7%.

O quarto cenário projetado pela CNT é o de um confronto entre Lula e Temer. De acordo com a pesquisa, se esta fosse a configuração de um segundo turno, Lula teria 31,7% dos votos, enquanto Temer teria 27,3%. Brancos e nulos totalizariam 33,4% dos votos e indecisos seriam 7,6%.

A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

1º turno: Intenção de voto espontânea

Lula: 8,6%
Aécio Neves: 5,7%
Marina Silva: 3,8%
Dilma Rousseff: 2,3%
Michel Temer: 2,1%
Jair Bolsonaro: 2,1%
Ciro Gomes: 1,2%
Geraldo Alckmin: 0,6%
Joaquim Barbosa: 0,6%
José Serra: 0,3%
Outros: 1,7%
Branco/Nulo: 16,7%
Indecisos: 54,1%

1º turno: Intenção de voto estimulada

Cenário 1:

 Lula 22,0%, Aécio Neves 15,9%, Marina Silva 14,8%, Ciro Gomes
6,0%, Jair Bolsonaro 5,8%, Michel Temer 5,4%, Branco/Nulo: 21,2%, Indecisos: 8,9%

Cenário 2:

Lula 22,3%, Marina Silva 16,6%, Geraldo Alckmin 9,6%, Ciro Gomes
6,3%, Michel Temer 6,2%, Jair Bolsonaro 6,2%, Branco/Nulo: 24,0%, Indecisos: 8,8%

2º turno: Intenção de voto estimulada

Cenário 1: Aécio Neves 34,3%, Lula 29,9%, Branco/Nulo: 28,8%, Indecisos: 7,0%

Cenário 2: Aécio Neves 32,3%, Michel Temer 15,8%, Branco/Nulo: 42,2%, Indecisos: 9,7% - sem Lula

Cenário 3: Aécio Neves 29,7%, Marina Silva, 28,0%, Branco/Nulo: 34,6%,Indecisos: 7,7%-Sem Lula

Cenário 4: Lula 31,7%, Michel Temer 27,3%, Branco/Nulo: 33,4%, Indecisos: 7,6%

Cenário 5: Marina Silva 33,7%, Michel Temer 20,9%, Branco/Nulo: 37,0%, Indecisos: 8,4% Sem Lula

Cenário 6: Marina Silva, 35,0%, Lula 28,9%, Branco/Nulo: 30,0%, Indecisos: 6,1%

A pesquisa CNT/MDA entrevistou 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Estados

Temer balança - 

Ta faltando comunicação para Dilma..A imprensa fazendo lavagem, cerebral

Apesar de o impeachment ter sido motivado pelos atrasos nos repasses a bancos públicos para pagamento de benefício sociais feitos pelo governo Dilma, por meio das chamadas pedaladas fiscais, 44,1% dos entrevistados dizem que o motivo do afastamento é a corrupção no governo federal; e 37,3% dizem que o motivo é a tentativa de obstrução da Lava Jato. Apenas 33,2% citam as pedaladas fiscais como o motivo. A pesquisa revela que 89,3%das pessoas dizem ter acompanhado ou ter ouvido falar da Lava Jato.  

 Deste total,66,9% consideram Dilma culpada pela corrupção que está sendo investigada (59,7%da população). Também dentro do percentual de pessoas que se disseram informadas sobre a Lava Jato, 71,4% acreditam que  Lula é culpado (o que corresponde a 63,7% do total de pessoas pesquisadas).


O governo do presidente interino Michel Temer completa um mês no próximo domingo sem ainda ter conseguido se apresentar como uma alternativa melhor para o país.

Pelo contrário, acumula uma sucessão de crises políticas e trapalhadas. De acordo com pesquisa CNT/MDA  Temer tem hoje quase o mesmo índice de aprovação positiva de Dilma antes de ela deixar a Presidência -Dilma tinha 11,4%, ele tem 11,3%. Mesmo não sendo um nome conhecido do eleitorado, o resultado é muito ruim.

Mas o maior fantasma de Temer,  é a Lava Jato. Em menos de 30 dias, o presidente interino perdeu dois ministros por declarações contrárias à operação reveladas por gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. E mais, nesses grampos, a maior parte deles com caciques do PMDB, não só é discutida a necessidade de "frear" as investigações, como também é evidenciada uma trama para atingir esse objetivo por meio da derrubada da presidente Dilma

O golpe,  foi endossada pelos grampos e ganhou destaque na imprensa internacional.

Hoje, além de ter um ministério sob suspeita do ponto de vista moral e também técnico, Temer tem quatro cardeais do PMDB, responsáveis por articular o afastamento definitivo de Dilma, previsto para ser votado em agosto, sob risco de serem presos. A decisão do procurador geral da República, Rodrigo Janot, de pedir ao STF a prisão de Renan Calheiros (presidente do Senado), José Sarney (ex presidente da República), Eduardo Cunha (presidente afastado da Câmara) e Romero Jucá (ministro relâmpago do governo interino e homem forte do governo no Congresso) tem efeito devastador para as pretensões de Temer de permanecer na Presidência até 2018.

A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre as prisões pedidas por Janot será um bom indicador do destino do novo governo. Se o STF acatar o pedido, Temer sofrerá um revés de dimensões incalculáveis.

Uma delas, por exemplo, seria a perda do comando do Senado. Sem Renan Calheiros, quem assume a presidência da Casa é o petista Jorge Viana. Caso o STF rejeite, a situação no Legislativo se acalma, mas aí a coisa fica ruim é nas ruas, pois o cheiro de armação volta a tomar conta do país.

Para piorar, a economia continua mal e sem perspectiva de melhora.  inflação e desemprego atormentam a população.A decisão do STF sobre as prisões pedidas por Janot será um bom indicador do destino do novo governo

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